domingo, 28 de fevereiro de 2010

Casas-Museu da Taipa

Avenida da Praia, Taipa

"A Associação de Classificação das Oito Paisagens de Macau seleccionou o conjunto constituído pelas Casas-Museu da Taipa, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a Biblioteca do Carmo com os jardins que lhe estão adjacentes. Esta área forma uma das oito paisagens mais características de Macau. As Casas-Museu da Taipa representam moradias típicas características da Arquitectura Macaense de matriz portuguesa. Em tom esverdeado, são consideradas uma das relíquias patrimoniais e culturais das Ilhas.

Foram construídas em 1921 para residência dos funcionários superiores das Ilhas, oriundos de famílias macaenses. Na década de 80, os Serviços de Turismo de Macau recuperaram-nas e, em finais dos anos 90, foram alvo de profundas obras de restauro devido ao seu valor arquitectónico e transformdas nos seguinte espaços museológicos: Casa Macaense, Casa das Ilhas, Casa das Regiões de Portugal, Casa para Exposições e Casa de Recepções. As Casas-Museu da Taipa foram inauguradas em 5 de Dezembro de 1999 sendo, actualmente, administradas pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais.

Casa Macaense

Trata-se de uma das moradias típicas, de estilo colonial, existentes em Macau, que recorda aos visitantes uma época de certo fulgor luso caracterizada pela frequente afluência ao território de visitantes ilustres ingleses, manchus, mandarins e de comerciantes. Percorrendo a casa, os visitantes podem apreciar o modo como viviam as famílias macaenses de outrora. Mobílias, objectos e decoração característica do início do século XX provêm quer do recheio de casas habitadas em tempos por residentes de Macau, quer de réplicas de objectos originais.

Casa das Ilhas

A Casa das Ilhas é o único museu que mostra a fisionomia e a História das ilhas da Taipa e Coloane. Através dos vestígios históricos, figuras e materiais bibliográficos em exposição, os turistas e residentes podem rever o passado e viver a actualidade das Ilhas o que, com agrado, tem vindo, desde 5 de Dezembro de 1999, a ser salientado pelos muitos visitantes que a procuram.

Os dez temas que mostra espelham as características mais destacadas da sua fisionomia, arqueologia, desenvolvimento histórico, vida actual da população, história dos transportes, templos, construções portuguesas, comida tradicional, desenvolvimento das grandes construções, actividades recreativas e recintos lúdicos, tudo pondo em relevo a História e a realidade actual das Ilhas.

Casa das Regiões de Portugal*

A terceira destas vivendas de dois pisos, que contém trajes típicos de diferentes Regiões de Portugal, mostra aos visitantes a forma de vida e modo de vestir das suas populações. No 2°andar, há dois televisores que transmitem programas de vídeo alusivos ao tema.

Casa de Exposições

Serve de galeria de exposições de arte dos mais diversos tipos, com uma peridiocidade relativamente curta, albergando fotografia, pintura ocidental, cerâmica e vidro, escultura, etc.. Até agora convidaram-se para aí expor, inúmeros artistas locais e do exterior, como de Shangai, Hong Kong, Taiwan, Coreia do Sul, Polónia e México, com a perspectiva de se dar continuidade ao projecto e se trazerem cada vez mais exposições de fora ao Território.

Casa de Recepções

A quinta moradia, também de dois pisos, destina-se a recepções privadas ou oficiais e actividades culturais ou festivais de culinária.

Com o objectivo de realçar, por um lado, a típicidade da Avenida da Praia e de servir, por outro, o interesse dos turistas, foram aí colocados uma pérgula e um quiosque para que os visitantes possam gozar e apreciar a paisagem que envolve este romântico espaço. Alem disso, em frente de Casa de Recepções foi construído um anfiteatro aberto onde têm vindo a realizar-se diversos espectáculos populares, tais como as Festas do Ano Novo Lunar (Fevereiro), o Dia Internacional dos Museus (18 de Maio), a Festa da Flor de Lótus (Junho), a Festa do Bolo Lunar (Setembro) e a Festa da Lusofonia (Outubro)."
in Direção dos Serviços de Turismo de Macau
* foto de Nico. Foi nesta casa que vivemos de 1954 a 1958

O Centro Histórico de Macau

Na 29ª Sessão do Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), realizada em 15 de Julho de 2005, "O Centro Histórico de Macau" foi inscrito com êxito na Lista do Património Mundial, tornando-se no 31º sítio designado como Património Mundial da China.

O Centro Histórico de Macau é uma área urbana centrada em volta da velha cidade de Macau; inclui oito praças, nomeadamente o Largo da Barra, o Largo do Lilau, o Largo de Santo Agostinho, o Largo do Senado, o Largo da Sé, o Largo de S. Domingos, o Largo da Companhia de Jesus e o Largo de Camões e 22 monumentos históricos que compreendem o Templo de A-Má, o Quartel dos Mouros, a Casa do Mandarim, a Igreja de S. Lourenço, a Igreja e Seminário de S. José, o Teatro Dom Pedro V, a Biblioteca Sir Robert Ho Tung, a Igreja de Santo Agostinho, o Edifício do Leal Senado, o Templo Sam Kai Vui Kun, a Santa Casa da Misericódia, a Igreja da Sé, a Casa de Lou Kau, a Igreja de S. Domingos, as Ruínas de S. Paulo, o Templo da Na Tcha, a Secçaõ das Antigas Muralhas da Defesa, a Fortaleza do Monte, a Igreja de Santo António, a Casa Garden, o Cemitério Protestante e a Fortaleza da Guia (incluindo a Capela e Farol da Guia). Esta lista inclui não apenas os vestígios arqueológicos da primeira universidade de modelo ocidental do Extremo Oriente, o Colégio de S. Paulo, edifícios que ainda funcionam de acordo com os seus fins originais, tais como o primeiro teatro de estilo ocidental e o primeiro farol moderno na China, mas também exemplos de residências de mercadores dos finais da dinastia Qing.

O Centro Histórico de Macau é o produto do intercâmbio cultural entre o Oriente e o Ocidente ao longo de mais de 400 anos, e é presentemente o mais antigo, o mais completo e o mais bem consolidado conjunto arquitectónico de raiz europeia que se mantém intacto em solo chinês."
In Direção dos Serviços de Turismo de Macau

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Rickshaws de Macau


O Bébé e eu radiantes!

Muitos dos rickshaws dos anos 50 eram puxados por chineses muito magros e eram tão coloridos e confortáveis como os modernos de bicicleta que ainda se vêem. 

A casa de Macau

Tenho una vaga ideia da nossa casa da Estrada da Vitória mas lembro-me muito bem dos tufões (do chinês tai-fung) que por là passaram! Voava tudo até as cadeiras em ferro do jardim! As enormes árvores de cânfora que bordavam a casa, partiam-se ao meio deixando um cheiro que tanto gosto e que ainda hoje guardo. Também me lembro muito bem dos casacos de seda muito quentinhos que a Isabel e eu temos vestidos (a foto está muito estragada mas é a única que tenho). O meu era verde e o da minha irmã amarelo. Estes casacos foram a única chinesice que tivemos!

Macau (5) Aniversários

Nesse 8 de Maio de 1953 festejaram-se três aniversàrios d(a)os noss(a)os amig(a)os do colégio. Dois fizeram 2 anos e o terceiro 3. O meu irmão António (o primeiro à esquerda) tinha feito 3 anos no dia 5. O Bébé (no fundo à direita e ainda ao colo) não tinha ainda 1 ano. A minha irmã Isabel e eu (que ia festejar os meus 4 anos no dia 16) andávamos sempre vestidas de igual. Mais tarde, bem tentámos protestar e apesar das "cenas incríveis" que eu fazia, andàmos, até aos 10 anos, sempre de igual.

Macau (4) Santa Rosa de Lima

O colégio de freiras das "elites" de Macau. Ao fundo, o Hospital de São Januário onde nasceu o Luís. Mas Macau era também o que se pode ver aqui.