sábado, 29 de agosto de 2009
A segunda geração Oneto
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Italiani in Portugallo
Em 1995, meu Pai deu a cada um dos filhos uma copia desta fotografia acompagnhada do texto que transcrevo, aqui, parcialmente. "Ampliação duma fotografia existente no jazigo da famíla Oneto no cemitério dos Prazeres. Identificaçao : 1 - meu bisavô, Antonio Oneto, natural de Génova (Italia). 2 -Irmão do meu bisavô. Não sei o nome dele. 3 - filho de 1, tio Joaquim, meu padrinho. 4 - filho de 1, tio Angelo. 5 - filho de 1, meu avô, Miguel Luis Oneto. 6 - filho de 1, tio Alfredo. 7 - filho de 1, tio João. 8 - filho de 1, tio Estevão Roberto Oneto, tinha uma loja de móveis e antiguidades na Calçada Marquês de Abrantes, para onde eu ia em miúdo..."
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Os antepassados
Graças ao meu Pai (e não só, depois falarei dos outros), temos hoje algumas provas visíveis dos nossos antepassados italianos.
Tudo começa com o "anjo ambiguo", também conhecido pelo Angelo di Monteverde ou Angelo della resurrezione : "è il nome con cui viene indicda la statua di angelo che decora una delle monmentali tombe piu conosciute (quella della famiglia Oneto) al Nicchione XIII del Porticato superiore a ponente, all'interno del cimitero di Staglieno di Genova. E una delle opere piu conosciute dello scultore italiano guilo Monteverde (1837-1917) che la realizzo, insieme al monumento funebre, nel 1882, quindi nella sua piena maturita..... l'Angelo di Monteverde è considerato uno dei momenti piu alti della scultura di genere. A commissionare l'opera fu Francesco Oneto, un benestante commerciante presidente della Banca generale, che intendeva in tal modo onorare la memoria della sua famiglia" Da Wikipedia, l'enciclopedia libera
A opulencia dos Onetos ficou-se por Genova...
Antonio Oneto (di Chiavari), bisavô do meu Pai, nasceu em Génova e foi para Lisboa em 1846, onde fundou un negozio di mobili na Calçada Marquês de Abrantes, 86. Casou com D. Mariana de Jesus, tiveram, pelo menos, seis filhos, um dos quais, o meu bisavô Miguel Luis Oneto. Morreu em 1902. Repousam todos no discreto jazigo de familia no cemitério dos Prazeres.
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domingo, 23 de agosto de 2009
A casa da Lapa
Na casa da Lapa viveram mais de três gerações da familia Oneto.
En Fevereiro de 1958, depois de seis anos passados em Macau e na ilha da Taipa, o estado de saúde da Mãe acelarou o nosso regresso a Lisboa. Fomos viver para a casa da Lapa onde já viviam a avó Emília, os tios Luisa e Fernando e respectivas famílias.
Como éramos muitos (os pais, cinco filhos e um cão) , ocupámos o 2° e terceiro andares (o 3° era o sotão) e mesmo assim o espaço nos parecia extremamente reduzido.
Em compensação tínhamos vista para o Tejo!
Como éramos muitos (os pais, cinco filhos e um cão) , ocupámos o 2° e terceiro andares (o 3° era o sotão) e mesmo assim o espaço nos parecia extremamente reduzido.
Em compensação tínhamos vista para o Tejo!
O Ritz (o setter irlandês mais lindo do mundo) foi viver para o jardim das trazeiras onde passava o dia a ladrar aos outros cães e gatos da vizinhança. As queixas à policia foram tantas que tivemos que nos separar dele. Ainda me lembro o quanto choràmos no dia em que o avô Francisco, Pai da minha Mãe, o foi buscar para o dar ao Professor Mendes Ferreira que tinha uma quinta em Ferreira do Zêzere. O Ritz nasceu no "Timor" durante a travessia entre Lisboa e Macau, algures no Oceâno Indico. Adoptamo-lo e demos-lhe de imediato o nome de Ritz Oneto.
Em frente à casa da Lapa, havia e ainda là está o colégio das "Escravas" e a capela do mesmo nome onde só íamos para assitir à missa do galo. Era aí que os pides se escondiam cada vez que o tio Fernando "se metia em coisas..;" como dizia a Avó.
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