quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Basílica da Estrela

Foi qui que fui baptizada. Foi daqui que o meu Pai saiu para o Alto São João onde descansou dez anos no espaço reservado aos antigos combatentes.  Agora, está nos Prazeres ao lado da minha Mãe como sempre desejou.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Museu de Arte Antiga

O Museu de Arte Antiga faz parte das melhores recordações que tenho de miúda. Uma vez por semana, à tarde, depois da escola, íamos aos ateliés de artes manuais que tinham lugar nos jardins do museu.  Passàvamos horas a pintar, desenhar,  fazer vasos em barro e outras  'maravilhas' que oferecíamos orgulhosamente à nossa Mãe.

O Jardim da Estrela

O Jardim da Estrela* era o "nosso" jardim. Em miúdos íamos todos, os cinco e o Ritz (o setter irlandês mais lindo do mundo), radiantes da vida, brincar para lá. Subíamos a rua dos Remédios, até à rua da Lapa voltávamos à esquerda, seguíamos os carris do eléctrico até ao largo da Estrela. Passavamos, a correr, à frente do Hospital Militar (onde eu nasci) e que todos nós conheciamos muito bem pois era là que aterravamos quando havia necessidade de tratamento médico especializado... Lembro-me muito bem dos "bibes" brancos com folhos de bordado inglês que nos enfiavam à minha irmã e a mim quando íamos brincar. Passámos là tardes inteiras felicíssimos.

"Un beau jardin à l’anglaise, dessiné en 1842, peuplé d’arbres magnifiques et de beaux massifs de fleurs. Au centre, un petit lac bordé par un self plutôt bien et pas cher, avec terrasse. Ne pas manquer l’impressionnant massif de cactus et de figuiers de Barbarie. Adoré par les Lisboètes, ce jardin est très fréquenté par les habitants du quartier, notamment le week-end, par les enfants qui y possèdent un espace, les joueurs de boules ou de cartes… On peut y apercevoir aussi quelques perruches en liberté. L’été des séances de cinéma en plein air ou des concerts s’y déroulent ! En face, dans le petit cimetière anglais, fondé en 1717, demeurent, en paix et à la fraîche, bon nombre d’expatriés anglais dont Henry Fielding (auteur de Tom Jones) qui mourut à Lisbonne en 1754, durant une visite de santé !", in "Le petit futé"