Coups de coeur, histórias e recordações de família
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Lisboa
Adoro a luminosidade de Lisboa ao nascer e pôr do sol. Adoro ouvir as gaivotas à volta dos cacilheiros em dias de nevoeiro. Gosto sempre de chegar e custa-me sempre deixar a cidade onde nasci.
Não sendo Lisboeta, visto ter nascido no Porto, partilho, todavia, este seu encanto pela nossa belíssima capital. Pena que não a tratem como merece (muita obra e o mais que lhe fazem). Um dos hábitos que tenho, muita das vezes nos intervalos do almoço (refeição que é irrelevante para mim, ao contrário do jantar), é ir passear pelo Chiado, Camões, Santa Catarina, Principe Real, pela Baixa, mas também pela sua Lapa, tão serena, com aqueles edifícios cheios de histórias de famílias. Lisboa, sobretudo a zona mais antiga, onde incluo a Graça, Alfama, Bairro Alto, é uma cidade que apetece visitar e por ali passear. Desde a minha juventude, ou meninice, que aprendi a ter para com ela um carinho especial. Vinha do Porto, várias vezes por ano, até lá, visto uma parte da minha família (da parte de minha mãe) ali se encontrar. Tias e tios-avós, tios e tias, primos e primas. E foi nesse equilíbrio, entre o Porto e Lisboa, entre famílias do Norte (Porto e Douro, da parte de meu pai) e de Lisboa (Lisboa, Vila Franca de Xira), que por sua vez tinham ligações profundas à Beira (ali perto de Seia e na Covilhã), que creci, juntamente com meus irmãos e irmã. E ainda me recordo da Baixa, uns anos antes do 25 de Abril, era eu garoto, quando passeava com meus pais e aqueles familiares por ali a pé, ou nos sentávamos numa daquelas pastelarias de então, que, desapareceram (muitas delas) entretanto. Como dizia e muito bem uma comentadora a propósito de um outro Post seu, este Blogue é uma maravilha de recordações e sentimentos. Sobre todos os aspectos. E acho uma ternura as fotos antigas dos (seus) familiares. Bem haja, Helena Oneto. P.Rufino
É sempre um prazer lê-lo, neste "espaço" tão intimo, mas também nos excelentes "Duas ou três coisas" e "Criativemo-nos".
A sua memória reaviva a minha. Partilhamos o mesmo gosto pelas cores, sabores, cheiros e paisagens de países e gentes que visitámos. Partilhamos os encantos de alguns bairros de Lisboa! Nem imagina a alegria que me dá. Bien à vous!
Não sendo Lisboeta, visto ter nascido no Porto, partilho, todavia, este seu encanto pela nossa belíssima capital. Pena que não a tratem como merece (muita obra e o mais que lhe fazem). Um dos hábitos que tenho, muita das vezes nos intervalos do almoço (refeição que é irrelevante para mim, ao contrário do jantar), é ir passear pelo Chiado, Camões, Santa Catarina, Principe Real, pela Baixa, mas também pela sua Lapa, tão serena, com aqueles edifícios cheios de histórias de famílias. Lisboa, sobretudo a zona mais antiga, onde incluo a Graça, Alfama, Bairro Alto, é uma cidade que apetece visitar e por ali passear. Desde a minha juventude, ou meninice, que aprendi a ter para com ela um carinho especial. Vinha do Porto, várias vezes por ano, até lá, visto uma parte da minha família (da parte de minha mãe) ali se encontrar. Tias e tios-avós, tios e tias, primos e primas. E foi nesse equilíbrio, entre o Porto e Lisboa, entre famílias do Norte (Porto e Douro, da parte de meu pai) e de Lisboa (Lisboa, Vila Franca de Xira), que por sua vez tinham ligações profundas à Beira (ali perto de Seia e na Covilhã), que creci, juntamente com meus irmãos e irmã. E ainda me recordo da Baixa, uns anos antes do 25 de Abril, era eu garoto, quando passeava com meus pais e aqueles familiares por ali a pé, ou nos sentávamos numa daquelas pastelarias de então, que, desapareceram (muitas delas) entretanto. Como dizia e muito bem uma comentadora a propósito de um outro Post seu, este Blogue é uma maravilha de recordações e sentimentos. Sobre todos os aspectos. E acho uma ternura as fotos antigas dos (seus) familiares. Bem haja, Helena Oneto.
ResponderEliminarP.Rufino
Caro P. Rufino,
ResponderEliminarÉ sempre um prazer lê-lo, neste "espaço" tão intimo, mas também nos excelentes "Duas ou três coisas" e "Criativemo-nos".
A sua memória reaviva a minha. Partilhamos o mesmo gosto pelas cores, sabores, cheiros e paisagens de países e gentes que visitámos. Partilhamos os encantos de alguns bairros de Lisboa! Nem imagina a alegria que me dá.
Bien à vous!