Antonio Lobo Antunes et les démons de Lisbonne font la "une" du "Le Monde Des Livres" de cette semaine. A propôs de son dernier livre "Mon nom est Légion", Nils C. Ahl écrit: "la grimace est là sans que l'on sache si elle est de souffrance ou de moquerie".
Je me suis toujours posé la même question!
Essa mesma questão, Helena, quando deslocada para outros planos da nossa experiência anímica, fez-me lembrar a "voz" do John Coltrane, que em certas passagens, confunde a dor e o êxtase...
ResponderEliminarMas a expressão 'grimace' lembrou-me que haveria de ter gostado de conhecer o meu pai. Conhecedor profundo de toda a obra publicada de Jules Verne, Agatha Christie, Earl Stanley Garner, Conan Doyle, Walter Scott, Victor Hugo, Alexandre Dumas - o pai e o filho -, Hans Helmut Kirst... e muitos outros que a memória não conserva. Lembro-me que um dia me revelou ter conseguido acabar de fazer a colecção 'Le Masque' até ao nº mil, creio, (desde os primeiros, de capa amarela dura, bonita e de qualidade, com a mascarilha a castanho... até aos mais recentes de capa brilhante impressa...). E era especialista em anagramas e palíndromas, que decompunha e recompunha mentalmente em segundos. Houve uma fase, depois de reformado, em que ocupava os seus dias nestas tarefas... E era de uma amabilidade enorme. E compassivo.
Beijos
«Esope reste ici et se repose»
oh! Helena
ResponderEliminarDe repente veio-me assim uma ideia peregrina, se o acordo se tornasse fundamentalista e decidisse tirar os hs... Já sei à Menina dava-lhe alguma coisinha com o seu empenho e legitimo claro nas suas letras... E faz muito bem...
Só para lhe dizer que partilho na integra este Seu gosto, mas passe também pelo Daniel Goulleman... Não dará o tempo por perdido...
Bem eu sou suspeita...(Uma inconfidência tenho um fetiche por Ele, mas...)
Abraço
Isabel Seixas
E eu, muito sabida - uma mulher culta é outra coisa, está de ver -, concordo em absoluto com a nossa Isabel e com o Francisco Oneto.
ResponderEliminarDe facto, Coltrane consegue, em certas ocasiões, essa fusão espantosa de dor e de extâse que no jazz tem terreno fértil.
E Daniel Goulleman merece muito justamente uma leitura atenta!
Querido primo,
ResponderEliminarOs seus comentarios são sempre muito interessantes e este é particularmente rico pela diversidade das informações que deixa transparecer.
Penso ja lhe ter dito que tenho pena de não vos ter conhecido ha mais tempo. So me lembro do seu tio Jõao Miguel. Adorava ter conhecido o seu pai. Pelo que me conta, era um homem apaixonado por literatura e brilhante sob muitos aspectos. Primos direitos, os nossos pais tinham poucas coisas em comum a não ser literatura (os autores preferidos do meu pai eram o Eça e o Camilo Castelo Branco) e o gosto das colecções. O seu pai era um humanista! O meu um militar...
Dor e extase “vont, parfois de pair. E sem duvida por isso que sofro quando leio ALA.
Zeus a été à Suez
Beijos
Minhas Senhoras e queridas amigas,
ResponderEliminarCom V/Exas, alem de rir estou sempre a aprender. Vou descobrir o Daniel Goulleman!