O meu pai com o António ao colo, eu, a Avó, a Isabel e o "motorista" na Ilha do Faial em 1950. No ano seguinte nasceu o Bébé.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Faial
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Os meninos
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domingo, 22 de novembro de 2009
As meninas
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Chapéus
Os meus Pais conheceram-se no Liceu Pedro Nunes e casaram a 28 de Dezembro de 1946.
Pouco tempo depois, a tia Luísa, que também conheceu o marido no Pedro Nunes, casou com o tio Túlio.
Os casamentos celebraram-se na Igreja de Santos-o-Velho. Á direita noiva, a minha muito bonita e sempre elegante prima e madrinha Maria do Carmo. Elegantíssimos também a Alice (de turbante) e o Santana (de bigode).
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O meu Pai
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domingo, 15 de novembro de 2009
A minha Mãe
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terça-feira, 3 de novembro de 2009
A avó Emília
Só me lembro da avó Emília de cabelos brancos. Era uma senhora bonita, redondinha e muito dada a terços e missas na Igreja de Santos-o-Velho onde tinha a "sua" cadeira.
O avô António, que não cheguei a conhecer, era um homem de bem que impunha respeito, mas dizem que lá em casa quem mandava era a Dona Emília !
A Avó contava sempre muitas histórias dos filhos. A que mais me fazia rir era aquela que, em pequeno, o meu pai se despiu todo no eléctrico porque não queria ir com ela á Baixa fazer compras!
Segundo se dizia, o meu Pai era tão mau de aturar que foi várias vezes expulso da escola.
Foi por essa razão que o 'internaram' de castigo no Instituto Nun'Alvares em Santo Tirso. Estas duas fotografías imortalizam a chegada do Bétinho ao colégio dos Jesuítas acompanhado pelos pais e a prima do Porto.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A Basílica da Estrela
Foi qui que fui baptizada. Foi daqui que o meu Pai saiu para o Alto São João onde descansou dez anos no espaço reservado aos antigos combatentes. Agora, está nos Prazeres ao lado da minha Mãe como sempre desejou.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009
O Museu de Arte Antiga
O Museu de Arte Antiga faz parte das melhores recordações que tenho de miúda. Uma vez por semana, à tarde, depois da escola, íamos aos ateliés de artes manuais que tinham lugar nos jardins do museu. Passàvamos horas a pintar, desenhar, fazer vasos em barro e outras 'maravilhas' que oferecíamos orgulhosamente à nossa Mãe.
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O Jardim da Estrela
O Jardim da Estrela* era o "nosso" jardim. Em miúdos íamos todos, os cinco e o Ritz (o setter irlandês mais lindo do mundo), radiantes da vida, brincar para lá. Subíamos a rua dos Remédios, até à rua da Lapa voltávamos à esquerda, seguíamos os carris do eléctrico até ao largo da Estrela. Passavamos, a correr, à frente do Hospital Militar (onde eu nasci) e que todos nós conheciamos muito bem pois era là que aterravamos quando havia necessidade de tratamento médico especializado... Lembro-me muito bem dos "bibes" brancos com folhos de bordado inglês que nos enfiavam à minha irmã e a mim quando íamos brincar. Passámos là tardes inteiras felicíssimos.
"Un beau jardin à l’anglaise, dessiné en 1842, peuplé d’arbres magnifiques et de beaux massifs de fleurs. Au centre, un petit lac bordé par un self plutôt bien et pas cher, avec terrasse. Ne pas manquer l’impressionnant massif de cactus et de figuiers de Barbarie. Adoré par les Lisboètes, ce jardin est très fréquenté par les habitants du quartier, notamment le week-end, par les enfants qui y possèdent un espace, les joueurs de boules ou de cartes… On peut y apercevoir aussi quelques perruches en liberté. L’été des séances de cinéma en plein air ou des concerts s’y déroulent ! En face, dans le petit cimetière anglais, fondé en 1717, demeurent, en paix et à la fraîche, bon nombre d’expatriés anglais dont Henry Fielding (auteur de Tom Jones) qui mourut à Lisbonne en 1754, durant une visite de santé !", in "Le petit futé"
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O Pai e o "Bloco"
O meu pai com o grupo du "Bloco" em frente à casa da Lapa
Descobri, há tempos, um envelope com fotografias do meu Pai tiradas em 1940/1 e duas folhas de papel já muito amareladas pelo tempo. Uma preciosidade ! o número 1 do jornal o "Bloco" datado de 9 de Outubro (sem indicação do ano em que foi escrito mas penso ter sido no principio dos anos quarenta). Transcrevo aqui algumas passagens :
"9 de Outubro BLOCO 1
Director: Pedro César F. Piloto
Redactor: Joaquim H. Oneto
Eis a Razão
Incumbiram-em de fazer estas linhas, que pessoas de índole benévola chamarão "artigo de fundo". Não vou começar com o estilo habitual, lastimando a pobreza, desejando boa sorte, ou apregoando moralidade. Não tenho dicionário à mão para buscar termos domingueiros; todavia vou dizer alguma coisa sobre a razão de ser desta despretenciosa fôlha, mas dentro do âmbito das minhas fracas possibilidades literárias.
Iniciativa nossa, sem intervenção de individuos estranhos ao nosso "Bloco", a ideia foi acolhida com verdadeiro regozijo.
A boa vontade de todos robusteceu o espírito daquele que pela primeira vez se lembrou de tornar mais intimos ainda, os intimos laços de solidariedade que nos uniam já.
Em redor da amizade que nos cerca, tentamos gravar os nossos projectos, realizações e polémicas, para que, reforçados por esse factor, nos sintamos mais independentes, mais unidos e mais cônscios da afeição que nos liga, formando un bloco indissoluvel. Este jornal é nosso e reduz-se ao nosso âmbito, mas se por ventura chegar até olhos estranhos, lembrai-vos que tudo isto é intimo e familiar e negocios de familia só em familia devem ser estudados.
Gilberto Campos
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N. da R.
O Dr. Gilberto Campos é um colonialista com larga fôlha de serviços e sobejamente conhecido pelas terras por onde tem passado, em especial Estarreja e Mangualde, onde devido às suas aptidões oratórias e ao seu gesto arrebatado conseguiu levar à certa os respectivos indigenas das redondezas, e mergulhar a seta de Cupido nos corações mais arrogantes, ante a inveja das casadas, esperança das viúvas e ambição das solteiras.
Isto é que é ser português... O resto é abobora !
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vida mundana ou o BLOCO VISTO POR DENTRO
Altas Patentes Militares
Segundo consta nos meios bem informados do Ministério da Guerra, vai ser promovido a alferes o nosso amigo J. Santana que conta uma brilhante fôlha de caricaturas. Daqui lhe enviamos uma respeitosa continência.
Vida social
Por passear por jardins públicos até altas horas da noite, apanhou uma terrivel constipação o nosso avantajado amigo Manuel Matos que, felizmente, ja se encontra melhor e disposto para ... outra.
Vida maritima
Tem causado sensação nos meios navais os exames prestados à Escola Náutica por dois dos nossos amigos. Nas provas de Matemática quasi que sabiam os logarìtmos de cor. Em Fìsica.... aquilo foi duas penadas, e no resto até se ofenderam com a simplicidade do caso. Estes nossos futuros oficiais vão ser cumprimentados pelos adidos estranjeiros, e naturalmente promovidos a comandantes honorários, ou a justiça é uma batata. Valentes e conquistadores, não tarda que os vejamos em paragens longìquas a atraìrem as atenções do belo sexo que até os capitães se hão-de morder de inveja.
Oxala não enjoem...
Passado, presente e futuro
Ontem éramos um grupo de rapazes dominados pelas mais extravagantes ideias tão proprias da idade. Vivìamos o tempo do berlinde, da bola de trapos e do Texas Jack. O limite maximo das nossas ambições era possuirmos o boneco mais difìcil daquelas tão longas colecções de jogadores, artistas, clubes, etc.
Esse tempo passou. Hoje impulssionados pela idade, prestes a ultrapassar a fronteira da adolescência, sentimo-nos no denso casulo da vida com um respectivo e limitado pêso de responsabilidades na nossa consciência.É hoje que recordamos os belos tempos que jà não mais voltam.
A nossa ambição já não é o berlinde nem o abafador : é que num futuro relativamente proximo, possamos ocupar um lugar de maior ou menor responsabilidade que consolide a nossa posição perante a sociedade.
Todos os do BLOCO jé têm a sua vida mais ou menos esboçada. Um abraçou a vida artistica (o J. Santana), outro foi seduzido pelos densos mistérios da selva africana, ou por um emprego numa repartição do Ministério das Colónias, outro (penso ser este o meu Pai que foi para o "Técnico" depois de ter feito o 7° ano no Liceu Pedro Nunes), alem do amor, abraçou a Engenharia. Outro é já um conceituado comerciante da nossa praça, e os restantes (um dos quais é o Pedro Piloto, piloto na Marinha Mercante), seguindo as lusas tradições de navegadores, antes preferem andar no mar alto.. que nas bôcas deste mundo.
E assim, mais tarde o destino separará, não a amizade, mas sim a homogeneidade que hoje nos envolve.
Agrupemo-nos pois para os mais diversos fins, e para que esta época tão periclitante da nossa vida possa ser um dia saudosamente recordada.
Recordações do passado, análises do presente e projectos do futuro, é um dos fins destas linhas. O outro é que, reunindo o util ao agradavel (quem não tem uma hora para escrever), arquivemos, melhor ou pior as nossas discussões, projectos e opiniões, para que um dia mais tarde, ao folhearmos estas fôlhas nos reste a SAUDADE.
Pedro Piloto
(no fim da pagina 2) :
"BLOCO" regista em caixa um pick-up e dois discos além duma "genica" formidável para dançar, donde pedimos que nos dêem sugestões para organização de bailes, ou alguém que para eles nos convide.
Consta-nos que há também um grupo de rapazes que formou un club, e um "time" de foot-ball. Porque não irá a rapaziada do BLOCO defrontar-se com eles num desafio amigavel ? Não seria mais um estìmolo de camaradagem entre nòs e uma maneira de nos darmos a conhecer ?
Para quem não nos conheça (apresentação):
Gilberto Campos
Já foi descrito na primeira página, mas cuidado com ele. Vê-lo e amá-lo é obra dum momento.
Bétinho
De indole pacífica, excepto quando lhe chega a mostarda ao nariz, esse nosso futuro engenheiro, de coração cansado nas lides amorosas, conseguiu enfim a sua reforma. Safa ! já não era sem tempo! Perante a mocidade depravada, as suas teorias choveram mas não molharam. Abusa excessivamente do vinho do Pôrto e do "Pá" Oh pá ! Oh pá ! Oh pá... ( Bétinho é o meu Pai)
De indole pacífica, excepto quando lhe chega a mostarda ao nariz, esse nosso futuro engenheiro, de coração cansado nas lides amorosas, conseguiu enfim a sua reforma. Safa ! já não era sem tempo! Perante a mocidade depravada, as suas teorias choveram mas não molharam. Abusa excessivamente do vinho do Pôrto e do "Pá" Oh pá ! Oh pá ! Oh pá... ( Bétinho é o meu Pai)
Santana
Militarão cem por cento, conta na sua fôlha de serviços várias batalhas ganhas como o bilhar, o sete e meio e o liques. (lembro-me muito bem do Santana. Era arquitecto e tinha uma mulher muito bonita. Morreram os dois, muito novos, num terrível acidente de automovel. Tinham dois filhos).
Manuel Bastos
O seu olhar de criança precoce tem um mixto de oriental aliado a um fìsico de fáquir. Não admira, nasceu no seio da India misteriosa (só lhe falta a flauta e a serpente!). Pena foi que não trouxesse para cá uma odalisca... mas odaliscas só as da tabaqueira e mesmo isso já não há.
Jorge Matos
De parceria com o nosso Santana forma um dueto rival das Andrews Sisters a arrotarem qualquer coisa parecida com um swing...
Manuel Matos
Desde que se apanhou de chapéu novo, fez-se romântico e é vê-lo pelos jardins colhendo flores até um dia ser caçado pelo guarda. Tem cuidado ó Manel que o lagarto dá ao rabo...
Fernando Pereira
Ilustre "Mestre" vai encaminhando os seus discìpulos no caminho da ciência e da respeitabilidade. Se eles soubessem !!! É vulgar na rua cumprimentarem-no respeitosamente de chapéu na mão -"Bom dia Senhor Mestre"- Tem desgosto de não ser mobilisado. Tem orgulho, o peito saliente que até parece um garrafão de cinco litros!...
Manel Alexandre
Sabe tudo e tudo vê. Até parece um almanaque. Fruto duma queda em pequeno, segundo ele diz, ficou uma saliência narigal que até parece uma torneira de pressão. Mas bom rapaz, bom material.
Pedro Piloto
Descrito na penúltima(*) página. Dêem-lhe corda, coisa que ele muito aprecia (lembro-me muito bem do Pedro Piloto. Era bonito e tinha imensa piada. Não sei se ainda é vivo).
N.da R.
(*) O Senhor Comandante Pedro Piloto, ilustre oficial da Marinha Mercante, é um individuo muito conceituado não só nos meios apogìsticamente espiritualistas, mas mais ainda nas sinuosas vias do humorismo. Das frìgidas linhas árticas às temperaturas da linha de Sintra, ele tem espalhado Ciência e Amor. Mas a terra que maiores remanescências deixou na sua alma ardente foi Copacabana para desdita dos... tìmpanos de seus amigos.
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sábado, 29 de agosto de 2009
A segunda geração Oneto
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Italiani in Portugallo
Em 1995, meu Pai deu a cada um dos filhos uma copia desta fotografia acompagnhada do texto que transcrevo, aqui, parcialmente. "Ampliação duma fotografia existente no jazigo da famíla Oneto no cemitério dos Prazeres. Identificaçao : 1 - meu bisavô, Antonio Oneto, natural de Génova (Italia). 2 -Irmão do meu bisavô. Não sei o nome dele. 3 - filho de 1, tio Joaquim, meu padrinho. 4 - filho de 1, tio Angelo. 5 - filho de 1, meu avô, Miguel Luis Oneto. 6 - filho de 1, tio Alfredo. 7 - filho de 1, tio João. 8 - filho de 1, tio Estevão Roberto Oneto, tinha uma loja de móveis e antiguidades na Calçada Marquês de Abrantes, para onde eu ia em miúdo..."
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Os antepassados
Graças ao meu Pai (e não só, depois falarei dos outros), temos hoje algumas provas visíveis dos nossos antepassados italianos.
Tudo começa com o "anjo ambiguo", também conhecido pelo Angelo di Monteverde ou Angelo della resurrezione : "è il nome con cui viene indicda la statua di angelo che decora una delle monmentali tombe piu conosciute (quella della famiglia Oneto) al Nicchione XIII del Porticato superiore a ponente, all'interno del cimitero di Staglieno di Genova. E una delle opere piu conosciute dello scultore italiano guilo Monteverde (1837-1917) che la realizzo, insieme al monumento funebre, nel 1882, quindi nella sua piena maturita..... l'Angelo di Monteverde è considerato uno dei momenti piu alti della scultura di genere. A commissionare l'opera fu Francesco Oneto, un benestante commerciante presidente della Banca generale, che intendeva in tal modo onorare la memoria della sua famiglia" Da Wikipedia, l'enciclopedia libera
A opulencia dos Onetos ficou-se por Genova...
Antonio Oneto (di Chiavari), bisavô do meu Pai, nasceu em Génova e foi para Lisboa em 1846, onde fundou un negozio di mobili na Calçada Marquês de Abrantes, 86. Casou com D. Mariana de Jesus, tiveram, pelo menos, seis filhos, um dos quais, o meu bisavô Miguel Luis Oneto. Morreu em 1902. Repousam todos no discreto jazigo de familia no cemitério dos Prazeres.
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domingo, 23 de agosto de 2009
A casa da Lapa
Na casa da Lapa viveram mais de três gerações da familia Oneto.
En Fevereiro de 1958, depois de seis anos passados em Macau e na ilha da Taipa, o estado de saúde da Mãe acelarou o nosso regresso a Lisboa. Fomos viver para a casa da Lapa onde já viviam a avó Emília, os tios Luisa e Fernando e respectivas famílias.
Como éramos muitos (os pais, cinco filhos e um cão) , ocupámos o 2° e terceiro andares (o 3° era o sotão) e mesmo assim o espaço nos parecia extremamente reduzido.
Em compensação tínhamos vista para o Tejo!
Como éramos muitos (os pais, cinco filhos e um cão) , ocupámos o 2° e terceiro andares (o 3° era o sotão) e mesmo assim o espaço nos parecia extremamente reduzido.
Em compensação tínhamos vista para o Tejo!
O Ritz (o setter irlandês mais lindo do mundo) foi viver para o jardim das trazeiras onde passava o dia a ladrar aos outros cães e gatos da vizinhança. As queixas à policia foram tantas que tivemos que nos separar dele. Ainda me lembro o quanto choràmos no dia em que o avô Francisco, Pai da minha Mãe, o foi buscar para o dar ao Professor Mendes Ferreira que tinha uma quinta em Ferreira do Zêzere. O Ritz nasceu no "Timor" durante a travessia entre Lisboa e Macau, algures no Oceâno Indico. Adoptamo-lo e demos-lhe de imediato o nome de Ritz Oneto.
Em frente à casa da Lapa, havia e ainda là está o colégio das "Escravas" e a capela do mesmo nome onde só íamos para assitir à missa do galo. Era aí que os pides se escondiam cada vez que o tio Fernando "se metia em coisas..;" como dizia a Avó.
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