sábado, 24 de julho de 2010

Handshake

photo internet

Aprendi, ainda pequena, a cumprimentar as pessoas crescidas. Da etiqueta complexa no que diz respeito às senhoras, a regra do aperto de mão aos senhores foi a que mais se surpreendeu, nessa altura, porque é a senhora que estende a mão ao senhor e não o senhor à senhora.
Há apertos que dão gosto e há outros francamente desagradáveis!


“It has heralded peace between nations, begun relationships and sealed deals for thousands of years, but new research out today reveals that as many as two in three people (70 per cent) have a crisis of confidence when it comes to performing the act of a human handshake. Despite the average person shaking hands nearly 15,000 times in a lifetime, one in five (19 per cent) admit they hate the act of the handshake and are unsure how to do it properly, regularly making a handshake faux pas such as having sweaty palms, squeezing too hard or holding on too long. Over half of people (56 per cent) say they have been on the receiving end of an unpleasant handshake experience in the past month alone. However, from today, help is literally at hand as scientists have created a mathematical formula for the perfect handshake taking into account the twelve primary measures needed to convey respect and trust to the recipient.

PH = √ (e2 + ve2)(d2) + (cg + dr)2 + π{(42)(4
2)}2 + (vi + t + te)2 + {(42 )(42)}2

(e) is eye contact (1=none; 5=direct) 5; (ve) is verbal greeting (1=totally inappropriate; 5=totally appropriate) 5; (d) is Duchenne smile - smiling in eyes and mouth, plus symmetry on both sides of face, and slower offset (1=totally non-Duchenne smile (false smile); 5=totally Duchenne) 5; (cg) completeness of grip (1=very incomplete; 5=full) 5; (dr) is dryness of hand (1=damp; 5=dry) 4; (s) is strength (1= weak; 5=strong) 3; (p) is position of hand (1=back towards own body; 5=other person's bodily zone) 3; (vi) is vigour (1=too low/too high; 5=mid) 3; (t) is temperature of hands (1=too cold/too hot; 5=mid) 3; (te) is texture of hands (5=mid; 1=too rough/too smooth) 3; (c) is control (1=low; 5=high) 3; (du) is duration (1= brief; 5=long) 3

(…) The rules for men and women are the same: right hand, a complete grip and a firm squeeze (but not too strong) in a mid-point position between yourself and the other person, a cool and dry palm, approximately three shakes, with a medium level of vigour, held for no longer than two to three seconds, with eye contact kept throughout and a good natural smile with a slow offset with, of course, an appropriate accompanying verbal statement, make up the basic constituent parts for the perfect handshake. (...)”...

4 comentários:

  1. Vais apertar-me a mão, HELENA?
    Ou vais dar-me a face?
    Sabes que ainda tenho o gosto de beijar a mão a algumas SENHORAS?

    Um beijo para Paris a planar.

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  2. Helena,
    Cá em casa também ouve quem conhecesse a a Cilinha :))))
    XX

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  3. Fascinante!...
    É curioso ver como há quem consiga reduzir este poderoso interface corporal das relações a uma esquematização formal - é um interessantíssimo exercício criativo. Lembro-me de ter visto, em tempos, algo semelhante a propósito de relações sexuais, num artigo sobre o HIV. Mas para além das vantagens que esta técnica oferece para quem pretenda seriar eventos para análise, o que me fascina verdadeiramente (e inquieta) é esta vertigem da precisão e da medida que vai tomando conta de tudo nas nossas vidas; esta dimensão estocástica da existência humana que parece, cada vez mais, ser condição fundamental para o advento do "parque humano" de Peter Sloterdijk e de todos os que advogam um paradigma pós-humano... Em contexto laboral ou educativo, por exemplo, toda a acção humana tende agora a ser reduzida a unidades de computo, para que se possam comparar desempenhos e aferi-los a objectivos, etc... Em tese, isto parece susceptível de fornecer informação útil para melhorar esses mesmos desempenhos, maximizar ganhos, etc. Mas é preciso não esquecer que, na realidade, os propósitos desta vertigem da quantidade são manifestamente políticos...

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  4. Querido João,
    a planar vou eu (em Setembro) ao Porto dar-te um grande beijo!

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