quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Jardim Zoológico

Ir ao Jardim Zoológico era uma festa! Passávamos tardes inteiras felizes e "pelávamo-nos" para por uma moeda de cinco tostões na tromba do velho elefante para o ver tocar o sino!

6 comentários:

  1. Estimada Helena Oneto,
    Permita-me a intrusão, uma vez mais, neste seu Blogue tão familiar e pessoal, mas simultaneamente encantador e aberto a quem tem memórias semelhantes.
    Vivendo durante uma boa parte da minha vida de juventude no Porto, mas vindo a Lisboa com a regularidade que os laços maternos “impunham”, lá fui também ao Jardim Zoológico. Quer eu, quer meus irmãos (ao contrário de minha irmã), gostávamos sobretudo dos felinos, os leões, tigres, leopardos, pumas, chitas, etc, para além dos lobos e alguns herbívoros mais “famosos”. Nunca nos interessava a “macacada”, as aves e por aí, o que muito penalizava nossa irmã, que sempre temera as chamadas “grandes feras” e adorava as “avezinhas”, macacos etc. E nosso avô materno, que tinha uma paciência sem limites para nós e um carinho extraordinário (chamava-nos sempre pelos diminutivos, nunca pelo nome tão só), lá procurava contemporizar com todos, agradar a todos. O Zoo era para nós um acontecimento. No Porto não havia nenhum; quando muito, um velho leão, no Palácio de Cristal, que rugia quando lhe apetecia. Foram tempos memoráveis para todos nós irmãos, que ainda recordamos com saudade. Eram viagens de, no mínimo, 6 horas (se não surgia um furo, normalmente inevitável, nesses tempos, o que atrasava a dita viagem por mais 1 hora, pelo menos), do Porto para a “capital”, mas que nos ficaram de recordação para sempre. Ver os primos, a família, uma família que se interessava por nós, falava connosco, indagava coisas, metia-se connosco, que nos acarinhava. Era divertido, mas também havia a componente da ternura familiar. Que, hoje, foi, gradualmente, desaparecendo. Veja bem, Helena, ainda hoje telefono, visito quando posso, procura saber (a exemplo de meus irmãos) de alguns desses tios paternos e maternos, que continuam vivos, quer em Lisboa, no Porto, no Douro, ou na Beira-Alta. E é um entusiasmo quando lhes ligo (naturalmente, para o telefone fixo, como eu, igualmente, aprecio ainda), quando falamos. Tudo mudou hoje. Para pior, em minha opinião. A mim, hoje, uma boa parte da família descendente só me telefona quando faço anos, coisa a que nunca por nunca atribuí o a menor importância. Enfim, tempos idos e diferentes, os de hoje.
    Cordialidade!
    P.Rufino

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  2. Estimada Helena Oneto,
    Permita-me a intrusão, uma vez mais, neste seu Blogue tão familiar e pessoal, mas simultaneamente encantador e aberto a quem tem memórias semelhantes.
    Vivendo durante uma boa parte da minha vida de juventude no Porto, mas vindo a Lisboa com a regularidade que os laços maternos “impunham”, lá fui também ao Jardim Zoológico. Quer eu, quer meus irmãos (ao contrário de minha irmã), gostávamos sobretudo dos felinos, os leões, tigres, leopardos, pumas, chitas, etc, para além dos lobos e alguns herbívoros mais “famosos”. Nunca nos interessava a “macacada”, as aves e por aí, o que muito penalizava nossa irmã, que sempre temera as chamadas “grandes feras” e adorava as “avezinhas”, macacos etc. E nosso avô materno, que tinha uma paciência sem limites para nós e um carinho extraordinário (chamava-nos sempre pelos diminutivos, nunca pelo nome tão só), lá procurava contemporizar com todos, agradar a todos. O Zoo era para nós um acontecimento. No Porto não havia nenhum; quando muito, um velho leão, no Palácio de Cristal, que rugia quando lhe apetecia. Foram tempos memoráveis para todos nós irmãos, que ainda recordamos com saudade. Eram viagens de, no mínimo, 6 horas (se não surgia um furo, normalmente inevitável, nesses tempos, o que atrasava a dita viagem por mais 1 hora, pelo menos), do Porto para a “capital”, mas que nos ficaram de recordação para sempre. Ver os primos, a família, uma família que se interessava por nós, falava connosco, indagava coisas, metia-se connosco, que nos acarinhava. Era divertido, mas também havia a componente da ternura familiar. Que, hoje, foi, gradualmente, desaparecendo. Veja bem, Helena, ainda hoje telefono, visito quando posso, procura saber (a exemplo de meus irmãos) de alguns desses tios paternos e maternos, que continuam vivos, quer em Lisboa, no Porto, no Douro, ou na Beira-Alta. E é um entusiasmo quando lhes ligo (naturalmente, para o telefone fixo, como eu, igualmente, aprecio ainda), quando falamos. Tudo mudou hoje. Para pior, em minha opinião. A mim, hoje, uma boa parte da família descendente só me telefona quando faço anos, coisa a que nunca por nunca atribuí o a menor importância. Enfim, tempos idos e diferentes, os de hoje.
    Cordialidade!
    P.Rufino

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  3. Estimada Helena Oneto,
    Permita-me a intrusão, uma vez mais, neste seu Blogue tão familiar e pessoal, mas simultaneamente encantador e aberto a quem tem memórias semelhantes.
    Vivendo durante uma boa parte da minha vida de juventude no Porto, mas vindo a Lisboa com a regularidade que os laços maternos “impunham”, lá fui também ao Jardim Zoológico. Quer eu, quer meus irmãos (ao contrário de minha irmã), gostávamos sobretudo dos felinos, os leões, tigres, leopardos, pumas, chitas, etc, para além dos lobos e alguns herbívoros mais “famosos”. Nunca nos interessava a “macacada”, as aves e por aí, o que muito penalizava nossa irmã, que sempre temera as chamadas “grandes feras” e adorava as “avezinhas”, macacos etc. E nosso avô materno, que tinha uma paciência sem limites para nós e um carinho extraordinário (chamava-nos sempre pelos diminutivos, nunca pelo nome tão só), lá procurava contemporizar com todos, agradar a todos. O Zoo era para nós um acontecimento. No Porto não havia nenhum; quando muito, um velho leão, no Palácio de Cristal, que rugia quando lhe apetecia. Foram tempos memoráveis para todos nós irmãos, que ainda recordamos com saudade. Eram viagens de, no mínimo, 6 horas (se não surgia um furo, normalmente inevitável, nesses tempos, o que atrasava a dita viagem por mais 1 hora, pelo menos), do Porto para a “capital”, mas que nos ficaram de recordação para sempre. Ver os primos, a família, uma família que se interessava por nós, falava connosco, indagava coisas, metia-se connosco, que nos acarinhava. Era divertido, mas também havia a componente da ternura familiar. Que, hoje, foi, gradualmente, desaparecendo. Veja bem, Helena, ainda hoje telefono, visito quando posso, procura saber (a exemplo de meus irmãos) de alguns desses tios paternos e maternos, que continuam vivos, quer em Lisboa, no Porto, no Douro, ou na Beira-Alta. E é um entusiasmo quando lhes ligo (naturalmente, para o telefone fixo, como eu, igualmente, aprecio ainda), quando falamos. Tudo mudou hoje. Para pior, em minha opinião. A mim, hoje, uma boa parte da família descendente só me telefona quando faço anos, coisa a que nunca por nunca atribuí o a menor importância. Enfim, tempos idos e diferentes, os de hoje.
    Cordialidade!
    P.Rufino

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  4. Helena!
    Ao Jardim também eu me lembro de ter ido...
    Adorava dar dinheiro ao elefante mas girafas, eram as minhas preferidas, ainda hoje as acho lindas e muito femininas, parece que usam eye liner e rimel!!
    Beijinhos e obrigada pelas suas palavras.

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  5. Caro P. Rufino,

    Até há pouco tempo, as minhas filhas, que já são grandes, quando iam a Lisboa nas férias, acompanhávam os primos mais novos ao Zoo e vinham sempre encantadas!

    As viagens do Porto para Lisboa que conta, lembra-me as nossas de Lisboa para o Algarve. Eram sempre expedições animadíssimas quando íamos com o tio Fernando, e muito "chatas" quando iamos com o meu pai. Furos, havia sempre!

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  6. A minha escola primária ficava ao ladp. As bolas chutadas mais alto iam parar aos leões (Estrada das Laranjeiras)

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