domingo, 22 de agosto de 2010

Earthlings


O excelente blogue "Criativemo-nos" da deliciosa e mui romântica Margarida Pereira é, para mim, o caminho mais curto mas também o mais difícil para desvendar os mistérios do  AMOR...

Hoje, a minha amiga Margarida surpreende-nos com o extraordinário documentário EARTHLINGS, desafio fundamental à espécie humana, que vos convido a ver e ouvir.

Bem haja Maggie!

Foto do livro "La Terre vue du ciel" de Yann Arthus-Bertrand

3 comentários:

  1. Mesmo pensando que alguns entenderão certos apelos como algo fundamentalistas, é tempo de ponderarmos no nosso lugar entre todas as outras espécies do planeta, de aprendermos a olhá-las com maior respeito, de sermos mais humildes enquanto espécie (apenas uma entre tantas), de verificarmos a nossa maior responsabilidade enquanto seres especialmente dotados de raciocínio e, deseja-se, sentimentos.
    Crescermos enquanto seres atentos e preocupados com tudo o que nos rodeia, de exercermos a compaixão mais aguda com que fomos dotados, de tomarmos consciência de como somos minúsculos no universo, do qual só uma ínfima parte sabemos, o que é, em todo o caso, pouquíssimo.
    Ser consciente magoa.
    Entendo quem assim não deseje viver e prefira alhear-se. Não tanto por maldade, mas por sobrevivência, um certo equilíbrio, para não se enlouquecer com tanta ignomínia que se pratica sobre outros seres, como nós, vivos e sensíveis.
    Apenas com capacidades distintas e linguagens desconhecidas.
    Não deixei de comer carne, mas reduzi muito. Ao mínimo, na verdade. E custa-me, mesmo esse pouco.
    Como me dói ver os camiões carregados de gado, com condições iguais àquelas que povos foram conduzidos ao extermínio. E ainda se vê, estradas fora, imagens assim...
    E dói que os animais não passem de 'coisas' para tanta gente. 'Coisas' que - eu sei bem, têm corações e sentem medo.
    Sentir medo, medo do desconhecido, dos maus tratos, da morte eminente (afirma-se que eles 'sentem', 'cheiram' a morte no ambiente que os rodeia) deve ser terrível.
    E os humanos infligem essas torturas hediondas a tantos, tantos, tantos bichinhos indefesos...
    Será realmente necessário?
    Não é.
    O desenvolvimento da humanidade devia acompanhar-se de respeito e compaixão.
    A vida é bela para todos os seres: das flores às aves, dos insectos aos paquidermes, dos corais aos tubarões, dos animais que connosco partilham o lar, àqueles que vagueiam, ainda, no seu habitat natural.
    Tantos erros cometemos...
    Esta arrogância e cegueira emocional provocam tantos danos irreparáveis.
    Depois de sabermos, não há regresso.
    Nem paz.

    ResponderEliminar
  2. Em tempo: esses mimos todos deixam-me enrubescida, minha Amiga..., não mereço, nem de perto, nem de longe, tanto!
    Começo a pensar que esses ares parisienses são os 'culpados'... ;)
    ...será coincidência que os mimos tenham origem em frequentadores constantes da 'cidade da luz'...?
    Que sais-je?
    :))))

    ResponderEliminar
  3. Querida Margarida,

    Felizmente somos muitos de acordo consigo mas não passamos de uma gota de sangue à escala da Humanidade.
    O Homem é o mais vil animal au cimo da Terra.
    Tenhamos fé na "bienveillance" dos nossos filhos. Um dia vira em que a utópia sera realidade.
    "Earthlings" deveria ser projectado em todas as escolas do mundo. "Depois de sabermos, não há regresso nem paz"! (esta frase percorreu-me a espinha como uma lâmina)

    Gostaria de lhe mandar uma caixa cheia de "bons souvenirs parisiens" mas neste momento só tenho isto à mão:
    http://www.paris-26-gigapixels.com/index-fr.html

    ResponderEliminar