Subida das taxas de juros hoje: 1 ano/8.028%, 2 anos/8.616%, 3 anos/9.387%, 5 anos/9.5%, 10 anos/8.667%... e amanhã?
quinta-feira, 31 de março de 2011
Le ciel de Paris demain, 1er d'Avril
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
António Lobo Antunes sur "France Culture"
Recebi, há instantes, esta informação:
"Sur France Culture entretiens avec António Lobo Antunes cette semaine dans l'émission "A voix nue" de 20h à 20h30 du lundi au vendredi (ce soir mardi : la révolution des oeillets) ; suivis du feuilleton "Mon nom est légion" de Lobo Antunes de 20h30 à 21h. (nota: não consegui confirmar o tema de hoje)
Ces émissions peuvent être écoutées pendant une semaine sur le site de France Culture".
"Sur France Culture entretiens avec António Lobo Antunes cette semaine dans l'émission "A voix nue" de 20h à 20h30 du lundi au vendredi (ce soir mardi : la révolution des oeillets) ; suivis du feuilleton "Mon nom est légion" de Lobo Antunes de 20h30 à 21h. (nota: não consegui confirmar o tema de hoje)
Ces émissions peuvent être écoutées pendant une semaine sur le site de France Culture".
"Indignez-vous" - Un "petit" grand livre
Stéphane Hessel par franceinter
... tal como escreveu Stéphane Hessel no final do seu manifesto pela indignação:
« le nazisme est vaincu, grâce au sacrifice de nos frères et soeurs de la Résistance et des Nations unies contre la barbarie fasciste. Mais cette menace n'a pas totalement disparu et notre colère contre l'injustice est toujours intacté ».
Non, cette menace n'a pas totalement disparu. Aussi, appelons-nous toujours à « une véritable insurrection pacifique contre les moyens de communication de masse qui ne proposent comme horizon pour notre jeunesse que la consommation de masse, le mépris des plus faibles et de la culture, l'amnésie généralisée et la compétition à outrance de tous contre tous.»
"Indignez-vous"!
ler mais aqui, aqui e aqui
segunda-feira, 28 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Bavures...
"Plusieurs civils ont été tués ou blessés vendredi 25 mars dans une frappe aérienne de la force internationale de l'OTAN (ISAF) en Afghanistan, dans la province méridionale du Helmand, fief des insurgés talibans, a annoncé l'Isaf samedi, sans préciser le nombre de victimes.
Les appareils de l'OTAN ont visé deux véhicules supposés transporter un chef taliban et ses adjoints, mais il s'est ensuite avéré qu'il s'agissait de civils, a expliqué l'organisation, précisant qu'une enquête avait été ouverte. ...
PREMIÈRES VICTIMES DU CONFLIT
Les civils sont les premières victimes du conflit afghan, entré dans sa dixième année. L'année 2010 a été la plus meurtrière pour les civils (2 777 morts), a récemment annoncé l'ONU, précisant néanmoins que plus de 75 % des victimes civiles (tués et blessés) étaient liées aux insurgés et que le nombre de celles dues aux opérations de l'OTAN avaient baissé de 21 % par rapport à 2009. L'Otan est néanmoins mise en cause dans plusieurs bavures depuis le début de l'année"...
in "Le Monde"
sábado, 26 de março de 2011
"...Amor com maior beleza e imaginação"
José Cardoso Pires por Júlio Pomar
(...)«A luta política, aquela que vai às raízes, entenda-se, é uma técnica de construir a felicidade. O livro e a arte enriquecem o homem, é certo; mas não é menos certo que não se pode escrever ou desenhar a palavra Amor, indiferente às vítimas do ódio que nos rodeiam ou ignorando as desigualdades e os pavores. Se hoje o meu, o nosso orgulho de cidadãos é o de, pela primeira vez, podermos adormecer com a consciência de que ninguém neste país está a ser torturado, isso só exige que defendamos esse privilégio com vigilância dobrada e que escrevamos a tal palavra Amor com maior beleza e imaginação.(...)
de José Cardoso Pires numa homenagem a José Dias Coelho realizada em 19 de Junho de 1974 na SNBA
sexta-feira, 25 de março de 2011
"TGIF"
“‘OMG ! C’est peut-être TMI, mais IMHO ces nouvelles entrées sont très LOL (FYI)’”, dit Kevin à son BFF.” Si vous ne comprenez pas la totalité de la phrase, vous pourrez trouver une définition de ces sigles dans l’Oxford English Dictionary.
Pour l’édition de mars 2011, la version en ligne du dictionnaire justifie l’entrée de ces sigles “qui sont très fortement associés à la sémantique électronique”. OMG, comprendre “Oh My God”, IMHO, “In My Humble Opinion”, FYI, “For Your Information.
“Pas de trace de LOL” dans les dictionnaires français, commente Ecrans.fr, qui relève une remarque de Jacques Florent, directeur éditorial des dictionnaires Larousse, pour qui “si un mot ne figure pas [dans Le Petit Larousse], cela ne veut pas dire qu’il est impropre à la consommation”. FYI.
in "Le Monde"TGIF!!!
Have a nice we!
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
A chegada da Primavera a Paris
PIGS...
"Le Portugal est considéré par les marchés depuis plusieurs mois comme le prochain candidat le plus probable à une aide financière extérieure de l'UE et du Fonds monétaire international, à l'instar de la Grèce et de l'Irlande en 2010. En marge de la réunion de l'Eurogroupe lundi, le ministre des finances portugais, Fernando Teixeira dos Santos, a ainsi mis en garde contre une crise politique qui pourrait "pousser le pays dans les bras de l'aide extérieure".
De son côté, le chef de file des ministres des finances de la zone euro, Jean-Claude Juncker, a rappelé au Portugal ses "engagements", soulignant que les mesures annoncées par Lisbonne avaient déjà été non seulement endossées par la Commission européenne et la Banque centrale européenne, mais "faisaient partie du paquet (de décisions) adopté le 11 mars" par les dirigeants des pays de l'Union monétaire".
LEMONDE.FR avec AFP et Reuters
segunda-feira, 21 de março de 2011
O tio Fernando (3)
Se fosse vivo, o meu tio Fernando teria hoje 82 anos
"Mas a chama que a vida em nós criou
Se ainda há vida ainda não é finda
O frio morto em cinzas a ocultou
A mão do vento pode erguê-la ainda"
Fernando Pessoa, Mensagem
sábado, 19 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
"Ouve-me" de Helena Almeida
Cada dia é mais evidente que partimos
Sem nenhum possível regresso no que fomos,Cada dia as horas se despem mais do alimento:
Não há saudades nem terror que baste.
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, 16 de março de 2011
Nous ne devons pas ignorer
"La Ligue Arabe vient de proposer officiellement au Conseil de Sécurité de l'ONU une résolution pour établir une zone d'exclusion aérienne au-dessus de la Libye. Ville après ville, les forces de Kadhafi écrasent la rébellion et un châtiment brutal attend les Libyens ayant osé défier le régime. Si nous ne persuadons pas l'ONU d'agir, nous pourrions assister à un bain de sang...
"Une doucereuse parabole marine"...
"Marine Le Pen, débarquant à Lampedusa, une des îles les plus méridionales de l’Europe où accostent souvent des boat people en provenance d’Afrique, a usé d’une doucereuse parabole marine : si elle n’écoutait que son cœur, elle inviterait ces émigrés à “monter dans sa barque”… "Langue sauce piquante" um dos excelentes blogs do "Le Monde"
terça-feira, 15 de março de 2011
... e depois?
"Um grupo de "bloggers" lançou hoje nos blogues e redes sociais o movimento "já basta", exigindo a demissão do Governo, dizendo-se "provenientes das mais diversas áreas políticas", assumem que foram incentivados pela mobilização do protesto da "Geração à Rasca"."Esta ideia nasceu de conversas informais entre bloggers, pessoas de esquerda, de direita, sem partido e independentes, que consideram que este Governo deve sair, seja demitindo-se, seja pela exoneração"...
Ok, e depois? quem governa???Segundo este blogger, "a ideia nasceu de conversas informais (?!) entre vários bloggers" sendo o "cimento agregador" (!?) a ideia de que o Governo deve sair, sem concretizarem (?!) se deve ser exonerado ou se deve demitir-se. É isso que junta pessoas de blogues diferentes, como o Aventar, mais à esquerda e o 31 da Armada, de direita",... (!!!)
Cântico Negro
“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos docesEstendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio
dito por João Villaret
domingo, 13 de março de 2011
O Tio Fernando (2) - A Índia Portuguesa, exemplo de opressão
O tio Fernando em Goa
"Isso determinou a minha vida cuja experiência mais impressionante se passou naquele país. Fui, com um mínimo de preparação, cair numa situação colonial, de que nem sequer fazia ideia. Pela primeira vez, tive a sensação do que é um povo oprimido e do que é um povo opressor. E tive-a da maneira mais cruel, ao ver o pavor que a tropa causava aos goeses e, principalmente, às goesas.
Tinha já uma grande bagagem de leitura proporcionada por uma tertúlia que se reunia numa pequena leitaria defronte do Jardim-Cinema. Rapazes mais ou menos ligados ao Pedro Nunes que andavam nas Faculdades e debatiam problems, trocavam livros, conversavam. Adquiriamos assim uma preparação política teorica com alguma importância mas foi a Índia que me chamou a atenção para coisas muito decisivas no meu futuro. Vivi lá dois anos e meio que constituiram, efectivamente, o início da minha consciencialização política.
Eu sabia das desigualdades, das opressões, das prepotências que existiam em Portugal mas não as sentia de facto. Na Índia vi, pela primeira vez, povos a oprimirem outros povos. A sociedade indiana estava completamente estratificada por classes em que uns eram escravos de outros. Sobre isto, o paternalismo português a proteger os mais fortes contra os mais fracos. Raras vezes tera havido no Mundo maiores diferenças entre ricos e pobres, como acontecia na Índia. Isso chocou-me profundamente"...
Extrato da primeira de uma série de entrevistas, recolhidas por Martinho Simões, sob o título "Um revolucionário confessa-se" -Memórias de Fernando Oneto- publicadas no "Diário de Notícias a 10 de Fevereiro de 1975
Libellés :
India,
Tio Fernando
sábado, 12 de março de 2011
O Tio Fernando (1)
O tenente Fernando Oneto em Mafra (1953/4)
"…Sou originário de uma família de média burguesia lisboeta, naturalmente conservadora, em que o problema político era aflorado em termos perfeitamente convencionais.
Lembro-me, por exemplo, de que quando acabou a guerra de Espanha, em minha casa (morava nessa altura num velho palacete na Lapa), foram hasteadas, lado a lado, as bandeiras espanhola e portuguesa. Confessava-me nos Jesuítas. Estava encarreirado para tudo, menos para o que iria acontecer.
O meu irmão mais velho foi para o colégio de Santo Tirso (o meu pai exigiu que lhe dessem o numero 290, o seu, muitos anos antes, nos Jesuítas de São Fiel). Repito: uma família burguesa, tradicionalista, conservadora. Digo, com frequência, que, se alguma coisa fiz na vida, não foi a família que ajudou.
O meu irmão estudava violino, porque o padrinho era violinista e a minha irmã dedicava-se ao piano porque era suposto que as raparigas o deveriam fazer. Nenhum tinha o mínimo ouvido para a musica: nunca vi negações maiores... A mim, que sou capaz de assobiar, de ouvido, a parte de piano do “Concerto n° 2” de Rachmaninoff, não me ensinaram nada.
Fisicamente era de uma debilidade total. Tivera gânglios nos pulmões e por isso os meus pais vigiavam-me com cuidados permanentes. Era o “menino”. Essa minha falta de saúde originou alguns pequenos-grandes vexames, o maior dos quais sucedeu no dia em que entrei para o Liceu Pedro Nunes. Cheguei com uma criada atrás que me levava a pasta. Fizeram-me uma surriada monstra de mistura com uns “caldos”. E como era fraquinho, o meu pai pediu para que eu fosse dispensado de ginástica. Isso marcou-me terrivelmente: os meus colegas a executarem os exercícios e eu sentado num banco a ver. Depois, tendo o meu pai adoecido gravemente, aquele centralismo paternalista perdeu força e eu, que aos dez, onze anos, fora para o liceu acompanhado da criada que me levava a pasta, no quarto ano era o ponta-direita da equipa de futebol do Pedro Nunes. No quinto, estava como profissional do Estoril Praia onde ganhei o meu primeiro ordenado, seiscentos escudos mensais, a jogar futebol. Chegava a casa às seis da manhã. Quer dizer: começava a ser um “galdério” de todo o tamanho.
O meu pai morreu quando eu tinha 17 para 18 anos, o que também influiu no nosso estilo de vida. Não éramos ricos, mas ele pudera proporcionar-nos um desafogo material bastante bom. A sua morte trouxe dificuldades financeiras à família. Por outro lado, a disciplina da casa baseava-se no autoritarismo que ele impunha. Desaparecido o chefe, o clã desagregou-se. Entrei abertamente no sistema que já vinha praticando: “Jardim-Cinema”, “bonecos”, miúdas. Em suma, a carreira clássica de um desocupado com menos de 20 anos.
Deixei de jogar futebol. O treinador Biri convocava-nos para as 8 da manhã e eu faltava porque a essa hora estava a deitar-me... até que fui posto perante um problema em que nunca tinha pensado, a tropa. O meu irmão, que já era militar, chamou-me a atenção para a circunstância de ser preferivel frequentar o curso de oficiais milicianos, entre outras razões por que ganhava mais. ”Ganhar mais” dizia-me qualquer coisa. Pedi dinheiro à minha mãe e fui estudar. Num ano, fiz a “cadeira” que me faltava do sexto, fiz o sétimo ano e a admissão à Faculdade (que frequentei vagamente, só por causa da matricula) e fui apanhado pela tropa.
Começa aqui, de facto, o meu esquema de vida nocturna em Lisboa com “boîtes”, cabarés, jogo, festas, mulheres, o roteiro normal de uma certa classe de meninos daquele tempo. Antes da tropa, durante a tropa e depois da tropa.
Estava em Infantaria 1 quando se deu o caso da Índia, com a invasão de Dadra e Nagar Aveli. O comandante ofereceu o Regimento e eu considerava-me o ultimo dos homens se não fosse um dos voluntários a marchar."...
Extrato da primeira de uma série de entrevistas, recolhidas por Martinho Simões, sob o título "Um revolucionário confessa-se" -Memórias de Fernando Oneto- publicadas no "Diário de Notícias a 10 de Fevereiro de 1975.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Gerações "aperta o cinto"
""Les Etats membres accueilleront positivement les nouvelles mesures annoncées vendredi à Lisbonne et rappelleront qu'il feront tout ce qui sera nécessaire pour soutenir la zone euro", a indiqué cette source à Reuters"...
NOUVELLES MESURES D'AUSTÉRITÉ AU PORTUGAL
Le ministre des finances portugais, Fernando Teixeira dos Santos, a annoncé vendredi 11 mars un renforcement des mesures de consolidation budgétaire afin de "garantir" une réduction du déficit public à 4,6 % du PIB en 2011.
"Nous allons renforcer les mesures de réduction des dépenses prévues en 2011 afin de dégager une marge de sécurité supplémentaire qui garantisse, de manière encore plus forte, l'objectif d'un déficit à 4,6 %", a déclaré le ministre lors d'une conférence de presse, à quelques heures d'un sommet de la zone euro consacré à la crise de la dette.
Ces mesures, qui toucheront notamment le secteur de la santé, les entreprises publiques et les prestations sociales, sont des "mesures de précaution" qui vont permettre un "ajustement supplémentaire de l'ordre de 0,8 % du PIB", a-t-il affirmé. Le ministre a par ailleurs réaffirmé l'engagement de son gouvernement à réduire le déficit public à 3 % dès 2012 et à 2 % en 2013.
NOUVELLES MESURES D'AUSTÉRITÉ AU PORTUGAL
Le ministre des finances portugais, Fernando Teixeira dos Santos, a annoncé vendredi 11 mars un renforcement des mesures de consolidation budgétaire afin de "garantir" une réduction du déficit public à 4,6 % du PIB en 2011.
"Nous allons renforcer les mesures de réduction des dépenses prévues en 2011 afin de dégager une marge de sécurité supplémentaire qui garantisse, de manière encore plus forte, l'objectif d'un déficit à 4,6 %", a déclaré le ministre lors d'une conférence de presse, à quelques heures d'un sommet de la zone euro consacré à la crise de la dette.
Ces mesures, qui toucheront notamment le secteur de la santé, les entreprises publiques et les prestations sociales, sont des "mesures de précaution" qui vont permettre un "ajustement supplémentaire de l'ordre de 0,8 % du PIB", a-t-il affirmé. Le ministre a par ailleurs réaffirmé l'engagement de son gouvernement à réduire le déficit public à 3 % dès 2012 et à 2 % en 2013.
UNE CROISSANCE DE 1,4 % EN 2010
Le produit intérieur brut (PIB) du Portugal a baissé de 0,3 % au quatrième trimestre par rapport au troisième, a annoncé vendredi l'Institut national des statistiques, confirmant son estimation faite le mois dernier. Par rapport au quatrième trimestre 2009, l'économie portugaise affiche néanmoins une croissance de 1,2 % et, sur l'ensemble de 2010, le PIB a augmenté de 1,4 % après s'être replié de 2,5 % en 2009.
Lisbonne avait prévu pour l'ensemble de 2010 une croissance de 1,3 %. Le recul du PIB d'un trimestre sur l'autre s'explique par une baisse de la consommation des ménages et des investissements à la suite des mesures d'austérité mises en place par Lisbonne."
As más noticias começaram cedo e pioram de hora a hora e o maremoto ainda não chegou ao fim...
Março (2) O golpe da Sé
"Há 50 anos, na madrugada de 11 para 12 de Março de 1959, deveria ter eclodido o «golpe da Sé», assim chamado porque os conspiradores reuniram na Sé Patriarcal de Lisboa, de que era pároco o padre João Perestrelo de Vasconcelos (*) , um dos participantes. Ainda está por fazer a história dessa falhada intentona que se propunha derrubar o governo de Salazar, na sequência da burla eleitoral das eleições presidenciais de 1958, em que a candidatura do general Humberto Delgado tinha incendiado o país. Em particular, estiveram envolvidos muitos elementos que a PIDE nunca detectou, foram feitos previamente muitos contactos pelos participantes directos no golpe entre oposicionistas ao regime para um eventual futuro governo provisório, em caso de vitória. No entanto, apenas me vou limitar a dar algumas informações sobre essa falhada tentativa de golpe, recolhidas no Arquivo da PIDE/DGS, polícia que terá sabido da eclosão do golpe com antecedência e conseguiu matá-lo à nascença.
Militares e civis católicos
No seu livro Portugal Amordaçado, Mário Soares observou que o «golpe da Sé» nada teve a ver com os tradicionais movimentos putschistas militares anteriores, não só porque nela participaram diversos jovens civis, já sem qualquer relação com os republicanos e «reviralhistas», como devido a ter sido «um movimento de clara inspiração católica, embora com a participação importante de elementos não católicos, democratas de diferentes correntes oposicionistas». A «alma civil da conspiração foi o oficial da marinha mercante Manuel Serra, antigo dirigente da juventude católica e participante entusiástico da candidatura Delgado» do ano anterior. Entre os civis, destacaram-se Fernando Oneto, Asdrúbal Pereira, Horácio Queiroz, Raul Marques, Jaime Conde, Pedro Bogarim, Amândio da Conceição Silva, que participaria no desvio do avião da TAP em 1961, e António Vilar, morto anos depois na revolta de Beja, no final deste ano. Mário Soares referiu ainda a participação do seu amigo Eurico Ferreira, advogado de Santarém.
No «plano estritamente militar, se bem que a direcção suprema pertencesse ao então major Pastor Fernandes, (…), o principal organizador da conspiração parece ter sido o dinâmico capitão Almeida Santos, antigo dirigente da “Mocidade Portuguesa”, assassinado depois em condições dramáticas». Outras figuras de relevo do movimento foram os majores Clodomiro Sá Viana Viana d´Alvarenga e Luís Calafate, os capitães Fernando Costa Revez Romba e Amílcar Domingues, o 1.º tenente da Armada Vasco da Costa Santos e o oficial miliciano médico Jean Jacques Valente. Por seu lado, o capitão João Varela Gomes, que viria a ser o dirigente militar do «golpe de Beja», em 1962, disse também que o núcleo dinamizador dessa movimentação era constituído por católicos e monárquicos, citando, além de Manuel Serra e do capitão Almeida Santos, o advogado Francisco Sousa Tavares e o capitão Nuno Vaz Pinto. O próprio Varela Gomes chegou a participar numa das reuniões da conspiração, ao lado do então capitão de Engenharia Vasco Gonçalves e do capitão Baptista da Silva, que representava jovens oficiais de Infantaria, entre os quais se contavam ainda Firmino Miguel e Soares Carneiro.
Segundo o relatório do processo da PIDE, a autoria do golpe Movimento Militar Independente (MMI) propunha-se «libertar o país do regime de força e ditadura pessoal a que se encontra sujeito, obrigando o governo a abandonar o poder, pela efectuação de um golpe militar». O comando supremo do golpe ficava a cargo de uma Junta Militar Nacional do MMI e as forças revolucionárias eram compostas por militares – combatentes ou simpatizantes -, grupos técnicos, para ocupar, impedir ou assegurar o funcionamento das emissoras, transportes colectivos, correios, telefones, centrais eléctricas, bem como por grupos auxiliares de combate ou informação.
A PIDE apurou que estavam ainda envolvidos na «conjura» muitos civis, o principal dos quais era Manuel Serra, dirigente da JOC e director da revista Náutica, enquanto chefe de uma milícia civil e elemento ligação entre esta e a Junta do MMI, através do major Calafate. Observe-se a proximidade entre a sigla do MMI e a do Movimento Nacional Independente (MNI) de Humberto Delgado, que aliás aguardou a eclosão do golpe na embaixada do Brasil onde estava exilado, pronto a sair. Relativamente à acção dos civis, entre os quais havia um médico e um padre, a PIDE assinalou, no seu relatório, que, a partir de Janeiro de 1959, se haviam activado os preparativos, segundo um plano que previa a divisão da cidade em quatro sectores, nos quais actuariam vários grupos, cada um constituído por cinco homens, sob o comando de um oficial miliciano fardado. A principal tarefa desses grupos era a captura de membros do governo e de altas individualidades, os quais seriam depois entregues às autoridades militares, e depois do «golpe», manutenção da ordem nas ruas e nos edifícios públicos.
Falhanço do golpe
Marcado o dia da eclosão do golpe para dia 12 de Março, cerca de cem civis aliciados receberam ordem de concentração em vários pontos da cidade, em leitarias e cafés, enquanto os chefes dos grupos foram convocados para os claustros da Sé de Lisboa, onde aguardariam instruções. Dispondo de automóveis alugados ou táxis, cada grupo ficou de se dirigir a para um local receber armamento que Fernando Oneto iria buscar numa determinada unidade militar da guarnição de Lisboa.
Às 23 horas de dia 11 de Março, todos se dirigiram aos lugares marcados e Manuel Serra, com quatro ou cinco colaboradores, distribuíram distintivos, cordas e fardas, quando chegaram à Sé dois oficiais da Junta Militar, um dos quais, Pastor Fernandes, deu ordem de dispersão e saída rápida dessa igreja, devido ao facto de o governo já estar informado do golpe. Dado que Fernando Oneto já tinha partido para a unidade militar de Lanceiro 2, onde iria carregar o armamento para os grupos civis, Manuel Serra, o tenente Vasco da Costa Santos e o major Pastor Fernandes partiram num automóvel, guiado por Mateus, para a Calçada da Ajuda, onde conseguiram travar aquele de receber as armas.
O movimento falhou, entre outras razões, devido a diversas fugas de informação, uma das quais foi detectada pelo tenente-coronel Joaquim dos Santos Gomes, comandante do Batalhão de Metralhadoras 1, que prontamente avisou a tutela. Em consequência as unidades militares de Lisboa entraram de prevenção e os oficiais, que tinham ligações, quer a esse quartel, quer ao Grupo de Companhias de Trem Auto, ao Regimento de Infantaria 1 e ao Regimento de Lanceiros 2, não actuaram. Terá havido também vigilância prévia e infiltração da PIDE, que soube de antemão o que se iria passar e prendeu 44 pessoas acusadas de participação no movimento, a primeira das quais foi Manuel Serra, detido ao cair da noite de dia 13 de Março.
A prisão de católicos
Outros dirigentes católicos detidos foram João Joaquim Gomes, presidente da JOC, José Hermínio Bidarra de Almeida, da JUC, e Armando Bento dos Santos, pelo qual a Câmara Eclesiástica do Patriarcado intercedeu junto da PIDE. Um dos elementos presos pertencia à família da casa onde o pai de Salazar tinha sido feitor. Tratou-se do padre João Perestrelo de Vasconcelos, recentemente falecido, que a PIDE foi deter, em 18 de Março de 1959, na sacristia da Igreja da Cova da Piedade. Começando por recusar seguir o agente que o foi prender, por pertencer a uma polícia que considerava ilícita, acabou depois por dizer que acederia se recebesse ordem para isso do Patriarcado.
O certo é que a isso foi instado por Manuel Gonçalves Cerejeira e, através de uma carta dirigida à PIDE pelo padre Perestrelo de Vasconcelos, se fica a saber que se apresentara na sede dessa polícia por ordem do «Eminentíssimo Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa». A PIDE apurara que esse sacerdote tinha contactos com Manuel Serra e sabia da tentativa de golpe, tendo facilitado conscientemente a entrada de revolucionários civis nos claustros da Sé. Depois do falhanço do «golpe», oferecera-se ainda para destruir papéis, e transportara um dos revolucionários no seu automóvel até à Praça do Comércio, bem como uma pequena pasta com documentos, que queimara depois em casa do seu pai. Em 21 de Maio de 1959, acabou por ser solto mediante o pagamento de uma caução de 10.000$00.
Exército versus PIDE
Os oficiais militares envolvidos no «golpe da Sé», como já tinha acontecido em outras tentativas, queixaram-se por ficar sob a alçada da PIDE, que os começou a interrogar. Ao ser interrogado pelo inspector-adjunto Boim Falcão e pelo chefe de brigada Armando Rodrigues Rego, o major Alvarenga lamentou que, «estando como arguido de processo que corre os seus termos no foro militar», tivesse sido obrigado a ir a essa polícia prestar declarações. Os capitães Almeida Santos e Fernando Revez Romba disseram o mesmo, acrescentando o último que se sentia «humilhado como oficial do Exército por ter sido obrigado a ir à PIDE», pois que «as declarações podiam ter sido feitos segundo o foro militar».
O ministro do Exército, Almeida Fernandes, manifestou então o seu descontentamento e, em 20 de Março de 1959, elaborou um despacho, segundo o qual era a PJ Militar que tinha competência legal para proceder à instrução preparatória de um processo por crime contra a segurança do Estado com arguidos militares. Numa carta enviada ao inquiridor da PJ Militar, general, Manuel Lopes Pires, a PIDE informou, que, através dos interrogatórios feitos aos arguidos, se havia confirmado a participação de diversos oficiais, que ficariam num processo à parte do processo referente aos civis detidos à ordem dessa polícia. Com «a devida vénia», o director da PIDE lembrou que incumbia a essa polícia a instrução preparatória dos processos respeitantes a crimes contra a segurança do Estado, não havendo distinção entre os arguidos civis e militares. Acrescia ainda – dizia a PIDE – que o interesse público justificava que as diligências fossem feitas pela única autoridade «especializada na averiguação dos crimes contra a segurança do Estado».
Epílogo: o julgamento
Entre os implicados do «golpe da Sé», vinte e três foram a tribunal, mas, quando o julgamento começou, Manuel Serra, Amândio da Conceição Silva, Francisco Mateus, Raul Miguel Marques e o major Luís Calafate estavam asilados em embaixadas latino-americanas, enquanto o capitão Almeida Santos estava morto e Jean-Jacques Valente encontrava-se evadido. Lembre-se que, na noite de 20 para 30 de Novembro de 1959, estes dois se tinham evadido do forte de Elvas, com a cumplicidade do cabo António Marques Gil. O capitão Almeida Santos acabou por ser assassinado por razões passionais pelos outros dois companheiros, aparecendo o seu cadáver numa praia do Guincho, um episódio que foi aliás tema do livro de José Cardoso Pires, intitulado A Balada da Praia dos Cães. Em 14 de Janeiro de 1961, o tribunal leu a sentença dos implicados no «golpe da Sé», cujas penas não foram porém muito elevadas, oscilando entre os três e os vinte e dois meses de prisão. Esse facto e o de muitas das penas terem ficado suspensas levaram aliás Mário Soares, que foi então advogado de defesa de Fernando Oneto, a elogiar o presidente do Tribunal e o juiz auxiliar, coronéis Rui da Cunha e Teixeira.
Implicados do «golpe da Sé» que foram a tribunal e respectivos defensores:
- Augusto Pastor Fernandes, Fernando Revez Romba e Eurico Ferreira, defendidos por Eduardo de Figueiredo;
- Clodomiro Sá Viana Alvarenga, representado por Francisco Sousa Tavares e Fernando Calixto;
- Amílcar Ferreira Rodrigues, defendido por Artur Cunha Leal;
- Carlos de Jesus Vilhena e Pedro Navarro Bogarim, defendidos por Duarte Vidal;
- Vasco Costa Santos, defendido por Luís Carvalho de Oliveira;
- António Pedro Correia Vilar, defendido por João Paulo Monteiro;
- Afonso Costa Santos, defendido por José Joaquim Catanho de Meneses;
- Francisco dos Santos Mateus, defendido por Francisco Salgado Zenha e Mário Soares
- Fernando Oneto, defendido por Mário Soares;- Manuel Serra, defendido, por João Camossa;
- Jaime do Rosário Fernandes Conde e Amândio da Conceição Silva, defendidos por Varela Cid;- Raul Marques e Henrique Febrero de Queirós, defendidos por Acácio Gouveia;- Miguel da Silva, defendido por Eduardo Fernandes e Rui Cabeçadas;
- Helder Pereira da Silva, defendido por Acácio Gouveia, Gustavo Soromenho e Mário Soares;
- Carlos Alberto dos Santos Oliveira, defendido por Ernesto de Moura Coutinho;
- António Amado da Silva Ruivo, defendido por Mário Soares e Gustavo Soromenho;
- João Joaquim Gomes, defendido por Ernesto Moura Coutinho
- Asdrubal Teles Pereira, defendido por Sargo Júnior.
- Clodomiro Sá Viana Alvarenga, representado por Francisco Sousa Tavares e Fernando Calixto;
- Amílcar Ferreira Rodrigues, defendido por Artur Cunha Leal;
- Carlos de Jesus Vilhena e Pedro Navarro Bogarim, defendidos por Duarte Vidal;
- Vasco Costa Santos, defendido por Luís Carvalho de Oliveira;
- António Pedro Correia Vilar, defendido por João Paulo Monteiro;
- Afonso Costa Santos, defendido por José Joaquim Catanho de Meneses;
- Francisco dos Santos Mateus, defendido por Francisco Salgado Zenha e Mário Soares
- Fernando Oneto, defendido por Mário Soares;- Manuel Serra, defendido, por João Camossa;
- Jaime do Rosário Fernandes Conde e Amândio da Conceição Silva, defendidos por Varela Cid;- Raul Marques e Henrique Febrero de Queirós, defendidos por Acácio Gouveia;- Miguel da Silva, defendido por Eduardo Fernandes e Rui Cabeçadas;
- Helder Pereira da Silva, defendido por Acácio Gouveia, Gustavo Soromenho e Mário Soares;
- Carlos Alberto dos Santos Oliveira, defendido por Ernesto de Moura Coutinho;
- António Amado da Silva Ruivo, defendido por Mário Soares e Gustavo Soromenho;
- João Joaquim Gomes, defendido por Ernesto Moura Coutinho
- Asdrubal Teles Pereira, defendido por Sargo Júnior.
Fontes e bibliografia
Arquivo da PIDE/DGS no ANTT, pr. 368/59. «Tentativa de golpe de Estado»,
Arquivo da PIDE/DGS no ANTT, pr. 730 GT, Manuel Serra
Frederico Delgado Rosa, Humberto Delgado, Biografia do General sem Medo, Lisboa, Esfera dos Livros, 2008
João Varela Gomes, Tempo de Resistência, Lisboa, Ler Editora, 1980
Mário Soares, Portugal Amordaçado, Depoimento sobre os Anos do Fascismo, Lisboa, Arcádia, 1974"
Arquivo da PIDE/DGS no ANTT, pr. 730 GT, Manuel Serra
Frederico Delgado Rosa, Humberto Delgado, Biografia do General sem Medo, Lisboa, Esfera dos Livros, 2008
João Varela Gomes, Tempo de Resistência, Lisboa, Ler Editora, 1980
Mário Soares, Portugal Amordaçado, Depoimento sobre os Anos do Fascismo, Lisboa, Arcádia, 1974"
in Caminhos da Memoria blog de Irene Pimentel
Libellés :
memorabilia
quinta-feira, 10 de março de 2011
Frisos...
..."É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.
...
Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo. Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.
A pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz."...
O Presidente da Répública Portuguesa despertou, ontem, ao fim de muitos anos de letargia, para nos lembrar que é preciso "uma política humana". Mais vale tarde que nunca..
quarta-feira, 9 de março de 2011
"Space of freedom"
"Ce projet a pour ambition d’explorer les échanges entre l’écriture de l’espace, confiée à Antonio De Sousa Dias, et l’improvisation électroacoustique comme un jeu en temps réel par les Phonogénistes. Ces Vertiges de l’espace, comme autant de sculptures de la matière sonore, enveloppent l’auditeur, accueillent son écoute afin de la guider dans un univers sans cesse renouvelé alliant finesse et complexité. [...]"
Antonio Sousa Dias é compositor e musicólogo. Tive o privilégio de o conhecer, no Festival des Villes des Musiques du Monde em Aubervilliers em Outubro do ano passado quando participou, com Francisco Fanhais, num espectáculo de homenagem a José Afonso.
terça-feira, 8 de março de 2011
Vive les femmes!
"Il y a cent ans jour pour jour, les femmes du monde entier ont fait un pas historique sur la longue route de l’égalité." cf. aqui: ONU FEMMES
quarta-feira, 2 de março de 2011
Here I stand a thousand kisses deep
If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
I'll wear my leather mask for you
If you want a partner
Take my hand
Or if you want to strike me down in anger
Here I stand
I'm your man
If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I'll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
Or if you want to take me for a ride
You know you can
I'm your man
Ah, the moon's too bright
The chain's too tight
The beast won't go to sleep
I've been running through these promises to you
That I made and I could not keep
Ah but a man never got a woman back
Not by begging on his knees
Or I'd crawl to you baby
And I'd fall at your feet
And I'd howl at your beauty
Like a dog in heat
And I'd claw at your heart
And I'd tear at your sheet
I'd say please, please
I'm your man
And if you've got to sleep
A moment on the road
I will steer for you
And if you want to work the street alone
I'll disappear for you
If you want a father for your child
Or only want to walk with me a while
Across the sand
I'm your man
If you want a lover
I'll do anything that you ask me to
And if you want another kind of love
I'll wear a mask for you
Leonard Cohen, live in London, 2009
terça-feira, 1 de março de 2011
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