domingo, 3 de novembro de 2013

Carlos do Carmo - 50 anos a cantar a alma


Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera


Como vês não estou mudado
E nem sequer descontente
Conservo o mesmo presente
E guardo o mesmo passado


Eu já estava habituado
A que não fosses sincera
Por isso eu não fico à espera
De uma emoção que eu não tinha


Se deixaste de ser minha
Não deixei de ser quem era
Vivo a vida como dantes
Não tenho menos nem mais


E os dias passam iguais
Aos dias que vão distantes
Horas, minutos, instantes
Seguem a ordem austera


Ninguem se agarre à quimera
Do que o destino encaminha
Pois por morrer uma andorinha
Não acaba a primavera


Carlos do Carmo & Camané - "Por Morrer Uma Andorinha"

Sem comentários:

Enviar um comentário