quinta-feira, 24 de abril de 2014

Fazes falta, Miguel!

Miguel Portas (1/05/1958 - 24/04/2012)

“Sou comunista no sentido de que continuo a pensar que é possível ao homem construir uma sociedade de abundância em que o Estado seja dispensável e em que a sociedade seja capaz de se organizar e de se auto-administrar, distribuindo essa abundância de forma igualitária para que cada um possa seguir os seus caminhos ao longo da vida sem atropelar o próximo”.

Faz hoje dois anos que a Humanidade perdeu um homem livre.

O meu coração está com a minha querida amiga Helena Sacadura Cabral que perdeu um filho.  

6 comentários:

  1. Diz-se, para se arranjar uma desculpa, que partem cedo aqueles de quem Deus mais gosta, Ele quer tê-los junto a si, dizem. Não sei. Alguma razão talvez haja para que uma injustiça como a de levar tão cedo o Miguel Portas possa ter acontecido.

    Também me entristeço por ele mas, não posso deixar de estar consigo, entristeço-me também pela Helena Sacadura Cabral. Nenhuma mãe deveria ter que passar por tamanho desgosto.

    Gosei de ler o que aqui escreveu, esta sua homenagem ao Miguel e o abraço à sua Mãe.

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    1. Leitor atento chamou-me a atenção para a falta que um T faz. Ao querer escrever 'gostei' faltou-me o T e a frase só não saíu desagradável porque 'gosei' é palavra que não existe.

      Acho que foi óbvio o erro de digitação mas, de qualquer forma, aqui fica a errata: onde se lê 'gosei' deverá ler-se 'gostei'

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  2. Lembro-me muitas vezes dele.
    Na RTP Memória revejo-o sempre que passam a série Mar das Índias, não consigo deixar de ver e rever.

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  3. Je ne connaissais pas Miguel Portas. Mais j'aurais pu écrire les mêmes mots . Le combat pour le bonheur est encore plus digne lorsqu'on combat aussi pour celui des autres. C'est le don de soi, qui est important dans la vie.

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  4. «Nous entrons dans un temps nouveau : celui du capitalisme total qui ne s’intéresse plus seulement aux biens et à leur capitalisation, ne se contente plus d’un contrôle social des corps, mais vise aussi, sous couvert de liberté, à un remodelage en profondeur des esprits. Tout doit rentrer dans l’orbe de la marchandise, toutes les régions et toutes les activités du monde, y compris les mécanismes de subjectivation. C’est pourquoi, devant ce danger absolu, l’heure est à la résistance, à toutes les formes de résistance qui défendent la culture, dans sa diversité, et la civilisation, dans ses acquis.»
    DANY-ROBERT DUFOUR.

    A minha homenagem!
    E Viva a Liberdade!!!

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  5. Helena minha muito querida amiga bem haja pelas suas palavras. Eu sei que o seu coração está comigo. Um abraço também à UJM e a Defreitas pelo apoio que me dão!

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