"Um século depois do 5 de Outubro é tempo de reflectir sobre a herança cívica, democrática e cultural deixada pelos pioneiros republicanos e depois cimentada por décadas de luta e resistência, até ao seu pleno florescimento e maturação."
Uma boa parte das minhas férias este verão em Portugal passei-as a ver exposições. Em Lisboa, tive a sorte de ver no MAA a magnífica exposição "A invenção da Glória, D. Afonso V e as tapeçarias de Pastrana" e três exposições interessantíssimas dedicadas às comemorações do centenário da Répública, "Viajar", "Viva a República" e "Povo". Gostei muito e aprendi imenso com todas.
Apesar do acesso às exposições comemorativas do centenário da República ser livre, estranhei sermos só duas pessoas no dia 7 de Setembro às 17h a ver a exposição "Viva a República".
Acabo de ler no jornal "O Público" com data de 5 de Outubro, um interessante artigo: "Celebrações originam correspondência com a actualidade - Sabemos mais hoje sobre a Primeira República? Não" que termina assim: "Olhando para o programa das festas, Villaverde Cabral diz que "têm sido um pouco um fiasco, com pouco impacto na população". E remata: "Em Portugal há pouca memória e, como diz José Gil, pouca inscrição."" ...
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ResponderEliminarÉ curioso que o anterior comentário tenha sido removido no dia 25 de novembro, dia de Santa Catarina,do ano de 2010, em que se deveria ter comemorado a tomada definitiva de Goa por Afonso de Albuquerque e nada foi feito.
ResponderEliminarOs políticos comemoraram os 100 anos da República, onde andámos à porrada uns contra os outros e ainda morreram alguns; os militares e algumas autarquias envolvidas comemoraram, e bem, os 200 anos das invasões francesas e a construção das Linhas de Torres. O que nos tornou grandes,nos permitiu chegar a Malaca , à China e ao Japão,às especiarias da Insulíndia e a Timor, misturar o nosso sangue e a nossa cultura ficou no esquecimento e na vergonha da nossa Cultura. 500 anos é um aniversário que não se pode esquecer. A memória è curta,mas também esquece muito a quem não sabe.Um abraço com sabor a Macau onde estive mais de dez anos, noutras épocas, mas com a saudade de todos os que por lá passaram e lá deixaram um pouco de si.