terça-feira, 26 de outubro de 2010

Memória


Foi no "Procópio" há pouco mais de treze anos.
Contou-me o "Profundis" que o surpreendeu e como voltou, em valsa lenta, à vida. "Devo-a ao Professor João Lobo Antunes e a uma aspirina por dia!" e falou com admiração do irmão do António, do "Lisboa, livro de bordo", da vida, e da dificuldade em escrever "sem cigarros e sem whisky". "Porra! sem os dois é-me impossível" disse tirando do bolso um maço de JPS. "Quando bebo, não fumo, mas tenho sempre cigarros comigo".
Bebemos mais um "Famous Grouse". Foi a última vez que vi o .

3 comentários:

  1. Os homens amáveis, admiráveis, viciantes, são assim: expressivos, expansivos, esplêndidos.
    Ficam a navegar no nosso sangue, porque se cravaram além dos olhos e da pele: na alma.
    E lá, vivem para sempre.
    Até nos reencontrarmos.
    (a vida contém infindas surpresas e o amor é a maior energia do universo)

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  2. Haverá melhor descrição de alguém de quem se gosta, do que a simplicidade destas palavras?!
    Com o Zé era sempre assim!

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