segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Se tivesse asas...


5 comentários:

  1. Mas olhe que já está fresquinho... Onde é?

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  2. Olá Paulo! Que prazer em vê-lo!!
    Clique na foto para a ampliar e logo vê.

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  3. Canoa de vela erguida,
    Que vens do Cais da Ribeira,
    Gaivota, que andas perdida,
    Sem encontrar companheira

    O vento sopra nas fragas,
    O Sol parece um morango,
    E o Tejo baila com as vagas
    A ensaiar um fandango

    Canoa,
    Conheces bem
    Quando há norte pela proa,
    Quantas voltas tem Lisboa,
    E as muralhas que ela tem

    Canoa,
    Por onde vais?
    Se algum barco te abalroa,
    Nunca mais voltas ao cais,
    Nunca, nunca, nunca mais

    Canoa de vela panda,
    Que vens da boca da barra,
    E trazes na aragem branda
    Gemidos de uma guitarra

    Teu arrais prendeu a vela,
    E se adormeceu, deixa-lo
    Agora muita cautela,
    Não vá o mar acordá-lo

    (letra: Frederico de Gil)

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  4. ... fiquei quietinha à espera que ele tivesse o rasgo de clicar, mas a aparente distracção momentânea redimiu-se pela evocação deste belíssimo poema, que em fado se transformou.
    Ou hino, diria eu.

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  5. Ohhh! Paulo! Adoro ouvir Carlos do Carmo cantá-la! Esta noite vou adormecer embalada, não só pela canoa...

    A Margarida tem o dom maravilhoso de dar luz e som a cada palavra que escreve!

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