"FORA DE TEMPO"
Procurei-te nas entrelinhas desta vida
nas metáforas dos poemas que escrevinas montanhas
nos becos sem saída
nas ruas nas luas nas marés
só te procurei a ti
sabendo sempre que existias
sem nunca saber quem és
e passaram muitas noites muitos dias
à espera que chegasses do deserto
em forma de miragem ou cristal
de mãos carentes para tocar de perto
saberia reconhecer-te num olhar
mas o tempo (sempre o tempo)
foi passando
e a vontade foi-se conformando
com a sina de ficarmos sós
e agora
com tanto caminho andado
não te atrevas amor
a surgir de qualquer lado
não vá o tempo (sempre o tempo)
ficar a rir de nós...
dádiva de ERA UMA VEZ..
De quem são as palavras, Helena ? Fiquei na dúvida...
ResponderEliminarUm beijo.
Ola João!
ResponderEliminarO poema é da poeta e minha amiga Isabel, aka "ERA UMA VEZ". Vai ver o comentário que ela fez no post de ontem "A longa noite do Fado".
Prazer em ver-te por aqui!
Beijinhos
Caríssima amiga
ResponderEliminarÉ sempre tão ternurenta a forma como emoldura os meus textos que é difícil encontrar palavras para lhe agradecer.
Se a Helena me permite gostaria de me dirigir ao seu amigo João Menéres para lhe dizer que há algum tempo deparei com um post no seu blog, onde referia o velho castelo de Paderne e a sua história. Fiquei deliciada, aprendi mais do que sabia.É por aí que estão as minhas raízes,terá sido por aí também que os meus pais "terão" dado o primeiro beijo(passeio preferido dos namorados dos anos quarenta na quinta feira da espiga)Daqui o cumprimento.
Deixe-me dizer-lhe querida Helena que ontem foi um dia especial, voltei as costas a tudo, mesmo a tudo e aí vou eu a caminho de Lisboa, ao lançamento do novo livro da "nossa" Helena.
Cheguei cedo. Apreciei de longe o seu brilho e simpatia para com todos. Se não fosse um lugar comum diria que aquela Mulher é mesmo uma força da natureza. Deus devia estar mesmo inspirado...
Eu(que até não sou muito envergonhada) estava nervosa. Tremiam-me as mãos quando ela pegou no livro e me perguntou o nome. Balbuciei "era uma vez"...e aí tive direito a um olhar de espanto e a uma gargalhada só para mim, imagine!
Depois foi "AQUELE ABRAÇO"
A apresentação foi elegante, objectiva, as palavras certas na quantidade certa, sem nunca deixar de ser intimista e calorosa.
Pensei muito em si e como gostava que estivesse ali connosco.
Depois...o seu post a sublimar o meu dia.
Há mesmo dias felizes!!!
Pelo menos HOJE...quero que a crise vá para "as urtigas"
Bem Haja!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pois aí está o melhor do tempo,é o tempo que damos de nós, do nosso tempo, mesmo sem tempo.
ResponderEliminarBonito, o fora de tempo de Era Uma Vez