segunda-feira, 16 de julho de 2012

70° aniversário da "Rafle du Vel d'Hiv"


"Il est, dans la vie d'une nation, des moments qui blessent la mémoire, et l'idée que l'on se fait de son pays.

Ces moments, il est difficile de les évoquer, parce que l'on ne sait pas toujours trouver les mots justes pour rappeler l'horreur, pour dire le chagrin de celles et ceux qui ont vécu la tragédie. Celles et ceux qui sont marqués à jamais dans leur âme et dans leur chair par le souvenir de ces journées de larmes et de honte". Il est difficile de les évoquer, aussi, parce que ces heures noires souillent à jamais notre histoire, et sont une injure à notre passé et à nos traditions. Oui, la folie criminelle de l'occupant a été secondée par des Français, par l'État français".
(...)

Assim começou o discurso do presidente Jacques Chirac, a 16 de Julho de 1995, na cerimónia do souvenir de la Rafle du vel d'Hiv, o mais vergonhoso episódio da Historia da França durante a segunda guerra mundial. Jacques Chirac foi o primeiro presidente da República a reconhecer a responsabilidade da França, como nação, na detenção, em condições inumanas, e deportação de 13.152 homens, mulheres e crianças, de origem judia, pela polícia francesa a 16 e 17 de Julho de 1942.


Um dos momentos mais importantes das comemorações, que começaram hoje em Drancy, e que está a criar alguma expectativa, no seio da comunidade judaica é o discurso que François Hollande irá pronunciar no próximo dia 22 e as exposições nas Mairie do III arrondissement.
Em tempo: e na Mairie de Paris.

1 comentário:

  1. Para mim a grande preocupação é ainda termos de falar disto para, supostamente, evitar a repetição.

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