a casa da lapa: Frio

sábado, 27 de novembro de 2010

Frio

Foto" Le Monde"

O frio em França fez a primeira vítima este sábado. Foi no centro de Marselha. Ela tinha 40 anos.

5 comentários:

margarida28 de novembro de 2010 às 10:57
Minha querida Helena, não foi o frio que a vitimou...
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Helena Oneto28 de novembro de 2010 às 16:39
Bem sei que o que mata é a solidão e a miséria. O frio é, muitas vezes o "salut" final de centenas de vitimas "laissées pour compte" neste pais que é um dos mais ricos do mundo. Este ano, a "crise" começou a ceifa mais cedo...
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Helena Sacadura Cabral28 de novembro de 2010 às 21:32
Basta passar, aqui também, no Teatro D. Maria, um bastião da cultura, para os ver enrolados e tolhidos de frio...
"Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?", diria o poeta e lembro eu!
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Helena Oneto29 de novembro de 2010 às 01:16
Não é fatalidade para ninguém acabar na rua. O sistema capitalista engendrou ainda mais miséria no mundo. As crises sucessivas têem aumentado, de forma espectacular, o número de homens e mulheres que outrora trabalhavam e tinham casa em SDF (sem domicílio fixo) na União Europeia. Revoltante!
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Helena Sacadura Cabral29 de novembro de 2010 às 15:49
Tem razão Helena. Toda.
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"Le besoin d'évoquer certains des êtres qui ont illuminé mon parcours me tenaille depuis que j'ai découvert qu'ils occupaient mes nuits".
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"Se considerarmos a indignação como fonte da moral,uma ética da resistência como afirmação heróica num mundo de perdidas identidades: então António sorri antes de erguer a voz contra o sombrio manto da injustiça que desaba a cada hora sobre o esplendor do mundo (...)".
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"Retomei a normalidade do quotidiano. Foi com alguma dificuldade. Mas com uma enorme mais valia, porque faço tudo mais devagar. Encontrei finalmente tempo para olhar à minha volta e descobrir cores e volumes que via todos os dias sem os olhar. Agora estou noutra perspectiva. A de fazer só o que me der prazer. (...) Por isso deliciei-me com a vista, o sol, o rio. As coisas simples da vida. Com a noção de que esta pode acabar a qualquer instante e que vale a pena estar atenta aos pequenos detalhes que nos trazem felicidade.Sem qualquer nostalgia. Apenas sabendo que quando se perde tudo, o pouco com que se fica, é já uma riqueza".
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