O poster tem piada, mas não penso que seja bem isso que as mulheres pretendem. A possibilidade de apreciar não implica o gosto de desfrutar. Não em tudo; nem sempre. Nem nunca.
Também pessoalmente nunca consegui compreender, o feedback obtido em termos de sensibilidade com a palpação dos glúteos...
Acho grotesco e no mínimo irritante... Embora tenha consciência do processo de salivação que possa gerar, considero legitimo a espontaneidade da resposta do(a)palpado com uma sonora e crujiente estalada...()A não ser com fins de diagnóstico... mas o gesto técnico não é assim.
Agora confesso que a não haver cobertura de dias comemorativos para ambos os sexos, para cada etapa do ciclo vital... ou por inerência para os sentimentos positivos e suas manifestações...por exemplo esperança, alento, confiança em nós...`Não tenho certezas pelo sim pelo não talvez seja de valorizar o que temos, talvez o pássaro na mão Isabel Seixas
"Reiser n'est pas un mysogyne. C'est le seul auteur de BDs (avec Brétécher!) qui fait des bandes tellement justes et tellement subtiles sur les femmes qu'elles auraient pû être écrites par une femme. (http://jrobinss.free.fr/BD/reiser.html)
Queridas Margarida e Isabel, Mulheres que admiro, A imagem que escolhi para ilustrar o dia que nos é consagrado foi escolhida "avec soin" para traduzir o "second dégré de la libération des femmes". Sabemos, espero, ver nela, o humor caustico de um Reiser magnifico, que soube traduzir, nos albuns que publicou nos anos 80 do século passado, a condição feminina, que pouco ou nada evoluiu desde então.
"Il y a cent ans jour pour jour, les femmes du monde entier ont fait un pas historique sur la longue route de l’égalité." ...
Oh! Helena , claro que partilho a sua opinião, não se nega a evidência...
E acho a imagem ilustrativa de uma realidade que existe infelizmente em castas masculinas até com "instrução"...
ainda há pouco tempo um cavalheiro desta nossa amada terra nos presenteava a mim e a uma amiga minha com um piropo desse género o mesmo perfil de respeito ... num Ainda estais Boas comó ....... . Se calhar aos 49/50 é mesmo um elogio será? ah! mas não nos tocou... que nojo.
Além de que lhe oferecemos a cumplicidade do silêncio sepulcral...
Enfim...
abraço Isabel Seixas
Obrigada pela admiração... Pela parte que me toca ... que responsabilidade. (Por favor não recrie muitas expectativas, sou mesmo... Bastante pecadora.)
Minha querida Helena Brétècher e Reiser, mas sobretudo a primeira com as suas "criadas portuguesas", são BD's delirantes. Anos e anos me ri com elas. O post mostra um futuro no qual nós teremos um "direito" que os homens têm usado sem limites: o de dar uma "boa apalpadela no rabete" daquelas que o possuem. Porque não, afinal, identificá-lo como algo que ainda "tememos" fazer?! Uma delícia de humor feminista! Lá chegaremos...quando eu estiver morta. Que pena!
O que eu gostaria era de ver as mulheres do mundo inteiro serem consideradas como seres humanos com os mesmos direitos cívicos que os homens. Talvez as milhas filhas lá cheguem, eu, hélas, já perdi todas as esperanças.
O poster tem piada, mas não penso que seja bem isso que as mulheres pretendem.
ResponderEliminarA possibilidade de apreciar não implica o gosto de desfrutar. Não em tudo; nem sempre.
Nem nunca.
Apoiado. Beijos.
ResponderEliminarSubscrevo a Margarida
ResponderEliminarTambém pessoalmente nunca consegui compreender, o feedback obtido em termos de sensibilidade com a palpação dos glúteos...
Acho grotesco e no mínimo irritante...
Embora tenha consciência do processo de salivação que possa gerar, considero legitimo a espontaneidade da resposta do(a)palpado com uma sonora e crujiente estalada...()A não ser com fins de diagnóstico... mas o gesto técnico não é assim.
Agora confesso que a não haver cobertura de dias comemorativos para ambos os sexos, para cada etapa do ciclo vital... ou por inerência para os sentimentos positivos e suas manifestações...por exemplo esperança, alento, confiança em nós...`Não tenho certezas pelo sim pelo não talvez seja de valorizar o que temos, talvez o pássaro na mão
Isabel Seixas
"Reiser n'est pas un mysogyne. C'est le seul auteur de BDs (avec Brétécher!) qui fait des bandes tellement justes et tellement subtiles sur les femmes qu'elles auraient pû être écrites par une femme.
ResponderEliminar(http://jrobinss.free.fr/BD/reiser.html)
Queridas Margarida e Isabel, Mulheres que admiro,
A imagem que escolhi para ilustrar o dia que nos é consagrado foi escolhida "avec soin" para traduzir o "second dégré de la libération des femmes". Sabemos, espero, ver nela, o humor caustico de um Reiser magnifico, que soube traduzir, nos albuns que publicou nos anos 80 do século passado, a condição feminina, que pouco ou nada evoluiu desde então.
"Il y a cent ans jour pour jour, les femmes du monde entier ont fait un pas historique sur la longue route de l’égalité." ...
Oh! Helena , claro que partilho a sua opinião, não se nega a evidência...
ResponderEliminarE acho a imagem ilustrativa de uma realidade que existe infelizmente em castas masculinas até com "instrução"...
ainda há pouco tempo um cavalheiro desta nossa amada terra nos presenteava a mim e a uma amiga minha com um piropo desse género o mesmo perfil de respeito ... num Ainda estais Boas comó ....... . Se calhar aos 49/50 é mesmo um elogio será? ah! mas não nos tocou... que nojo.
Além de que lhe oferecemos a cumplicidade do silêncio sepulcral...
Enfim...
abraço
Isabel Seixas
Obrigada pela admiração... Pela parte que me toca ... que responsabilidade.
(Por favor não recrie muitas expectativas, sou mesmo... Bastante pecadora.)
Minha querida Helena
ResponderEliminarBrétècher e Reiser, mas sobretudo a primeira com as suas "criadas portuguesas", são BD's delirantes. Anos e anos me ri com elas.
O post mostra um futuro no qual nós teremos um "direito" que os homens têm usado sem limites: o de dar uma "boa apalpadela no rabete" daquelas que o possuem. Porque não, afinal, identificá-lo como algo que ainda "tememos" fazer?!
Uma delícia de humor feminista! Lá chegaremos...quando eu estiver morta. Que pena!
O que eu gostaria era de ver as mulheres do mundo inteiro serem consideradas como seres humanos com os mesmos direitos cívicos que os homens. Talvez as milhas filhas lá cheguem, eu, hélas, já perdi todas as esperanças.
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