quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ce soir la Lune sera rouge

9 comentários:

  1. Helena Sacadura Cabral16 de junho de 2011 às 21:27

    Não a vi vermelha. Mas fui deixando de a ver. Como se um breu tivesse descido sobre o meu terraço que iluminara previamente com velas.
    Foi algo novo e até um pouco inesperado.
    Havia de facto uma sombra rosa, por trás. Mas não assim tão vermelha!

    ResponderEliminar
  2. Querida Helena,
    O céu de Paris não permitiu ver a cor "rouge sang du plus long éclipse la lune". Tant pis! J'ai déjà ma overdose de rouge sang.

    Um amigo e solidario abraço.

    ResponderEliminar
  3. Que saudades de Paris!
    Com ou sem lua sobre o Sena.
    A primeira vez é sempre a primeira vez. Não havia eclipse.A lua era de mel. E o imaginário da infância, da juventude, estava ali inteiro. E o nosso mini branco desbravava corajoso uma tal "circunvalação"(?) tentando penetrar a cidade, chegar à Torre, à Etoile do saudoso livro de Francês do Liceu, ao Arco do Triunfo, aos Champs Elysées. Au Ch Elysées! E vem à memória uma canção de menina.

    Na segunda vez,o pópó era maior. No banco de trás dois filhos adolescentes, rindo e discutindo, tentando treinar o francês sem grande êxito. Indiscritível quando depois de tanta estrada, entrámos em Paris no início da noite e a torre ali estava luminosa,tão luminosa como os seus olhares, deslumbrante, apontando o céu como um secta.
    Não havia engano. Era mesmo Paris.Beliscavam-se.

    Voltei há cinco anos. Desta vez pela mão de uma filha. Entrevista marcada com António Banderas. Na Disney. Insólito momento.Impensável na era do mini branco. Outra vez fascinante.

    Três vezes,diferentes mas sempre abençoadas. Com lua, vermelha ou não, com ou sem eclipse,parece haver sempre uma história de amor por perto. Tenho saudades de Paris. Tantas!!!

    ResponderEliminar
  4. É verdade. De uma forma ou de outra há sempre uma história de amor por perto.Revi-me e emocionei-me.

    ResponderEliminar
  5. Era uma vez,
    O seu comentário, que agradeço, dava uma belíssima curta metragem a cores e com som! Imagino a vossa primeira viagem e recordo a minha, ou antes, a nossa: éramos vinte e tal meninas de + ou - 17 anos, acompanhadas por professoras e pela sub-directora do colégio, em viagem de fim de curso. Descobrimos Paris nos primeiros dias de Maio de 1968. Almoçávamos e jantávamos nos restaurantes universitários e vimos e ouvimos muito mais do que estava previsto no programa... A sub-directora, apavorada com a ideia de sermos contaminadas pela febre revolucionaria, pediu as autoridades portuguesas para sermos repatriadas. Embarcaram-nos, no Bourget, num velho avião militar de transporte de paraquedistas... A estadia em Paris foi mais curta que prevista mas muito mais excitante!

    ResponderEliminar
  6. Maria José,
    Histórias de amor aconteceram uns anos mais tarde e foram, também, muito excitantes:)!!

    ResponderEliminar
  7. Querida Helena

    Hoje apeteceu-me andar para trás no tempo e vim parar aqui.
    Pensava eu que as minhas idas a Paris tinham sido emocionantes...
    Bem...o que já me ri sózinha a imaginar a sua estreia. Essa sim daria no mínimo uma belíssima reportagem a que eu chamaria assim qualquer coisa como "O terrível medo do contágio."
    Desculpe se exagero, mas a pobre senhora devia parecer uma barata tonta a tentar encontrar uma jangada para tirar as suas meninas daquele antro. Imagino os telefonemas para Portugal, telefone preto em riste, o que é que eu faço? Só vejo comunistas gadelhudos, por amor da Santa, tirem-nos daqui...
    Acalme-se Srª Directora. O Sr. Ministro da Educação vai decerto mexer os cordelinhos...Mantenha-as distraídas. Leve-as ao Louvre se puder...Aquilo dá para dois dias no mínimo.
    Até à vigilante Dona e Doutora Guardiola deve ter tido um destempero intestinal...

    Desculpe, não consigo parar de rir...estou quase a chegar à célebre gargalhada que conhecemos.
    Quer dizer...mais ou menos.
    Vou buscar um "CLINEX"

    ResponderEliminar
  8. Querida ERA UMA VEZ,
    O seus comentários encantam-me! este ultimo deixa-me "rêveuse"... Conheceu a "Sôdtora" Guardiola? que foi minha professora de matemática no colégio? será que é uma ex-menina/colega de Odivelas? :)? que suspense!!!
    Um dia conto a nossa excursão a Paris com mais detalhes...:)

    ResponderEliminar
  9. Não amiga.
    Não fui uma menina de Odivelas.Frequentei o Liceu de Setúbal mas a Dra Guardiola(se é a que eu conheço) era uma espécie de "olhos e ouvidos" do antigo regime, que aparecia de surpresa nos Liceus e deixava os professores praticamente em pânico com receio dos relatórios.
    Lembro-me vagamente de uma mulherzinha insignificante, com ar de "beata falsa", de mal-amada, que cuidava das "meninas" deste País.

    Às tantas era uma excelente professora e estou a ser tremendamente injusta. Se assim é peço desculpa, mas de facto era esta a imagem generalizada.
    Fico à espera que me conte o resto da excursão...mas não consigo parar de rir.
    Maio de 68??? QUE PONTARIA!

    ResponderEliminar